EPÍLOGO

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M A R I A N E

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M A R I A N E

Bernardo abre a portinha do quintal, para que a Anny entre sorrateiramente. Tão fofos! Até parece que não estamos vendo tudo.

— Esses dois, não tem jeito. – Vicente se diverte com a esperteza das crianças. — e onde está os desnaturados, que não vê que é ela que pede pro Bernardo abrir a passagem?!

— Provavelmente na padaria. – Comento sorrindo ao ver meu filho dar um florzinha a sua amiguinha. — Meu filho é um cavalheiro. – Suspiro apaixonada por tanta delicadeza.

— Sempre te dou flores. – Vicente reclama me agarrando.

— Mas, não tem toda essa inocência. Entende?! – Pisco empurrando ele, que me olha avaliando.

— como assim inocência? – Quis saber, apertando os olhos em minha direção.

— Você me dá flores, mas, já é com a pretensão de enfiar as mãos na minha saia. – Acuso e ele da um sorriso sacana, olhando minhas pernas. — Para com isso. – reclamo e ele pisca safado.

— vou pegar o seu café. – avisa saindo da varanda, enquanto olho prós bebês brincando no jardim.

O Bernardo já tem três anos, e a Anny quase isso. Apenas seis meses mais nova. Os meninos são apaixonados por essa criança, e respiram o chão que ela pisa, e fico encantada com isso. Jeferson e Willian ainda vivem de paparico com o Bernardo, e sempre que podem juntam a duplinha espertinha para brincarem.

— Ei vizinha! – Julia esfrega os olhos na varanda. — Viu uma gatinha fujona por aí? – pergunta risonha.

— Chegou faz uns dez minutos. – admito e ela sorri em negação.

— dormi um pouco mais, e já era. – resmungou suspirando.

— Não tem problema. Tou de olho neles. – Aviso e ela da um sorriso assentindo. — hoje estou de folga.

— Nossa! Já é sábado? – Se admira e ri do seu jeito. — Cuidar de dois homens e um bebê não é fácil.

— mas, faz o tempo passar rápido. – Riu e concordo.

Ela concorda e acena quando o Vicente chega com o meu café cheiroso. Nosso filho é matutino, e sempre acorda cedinho, porque o Vicente ama correr na praia levando ele junto. Esse ano ele já vai entrar na creche, e estou tão ansiosa com isso, até porque estando na escola possa dar uma olhadinha nele de vez enquanto, porém, o Vicente ainda não sei o que fará da vida sem ter o bebê para cuidar durante toda a manhã, e tenho receio, porém, acredito sempre na sua determinação para tudo ficar bem.

— Tô sentindo o cheiro do café daqui. – Julia diz ainda escorada na varanda. — E, é horrível. – Fez uma careta e correu para dentro de casa com a mão na boca.

— Hummm! Cheirinho de grávida. – Ri levando o meu café a boca, e o Vicente me avalia com um olhar interessante. — Que foi, homem?! – aperto meus olhos na sua direção, e ele da um sorriso largo.

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