Dor 😭😭

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Uma semana e meia depois:

Estava finalizando um contrato junto com a assistente do meu pai senhorita Brice, quando bateram na porta, era uma criada dizendo que Eikko estava querendo falar comigo, pedi para ela falar para ele esperar, então finalizei o contrato em questão de dez a quinze minutos, pedi para Brice sair, que eu teria outra reunião, após ela se retirar, pedi para a criada dizer para meu futuro ex-marido que ele poderia entrar. 

Então ele entrou em minha sala já reclamando que eu havia demorado para o atender, disse que eu estava em uma reunião importante, ele deu de ombros e jogou um papel na minha mesa e mandou eu assinar, então sentei na minha cadeira, fiz gestos para ele se sentar na minha frente, após uns seis minutos terminei de ler tudo e vi que era os papéis do divorcio e que ele tirava seu sobrenome dos meus filhos e deixar de pai deles legalmente então assinei, iria aproveitar para contar toda a verdade para o Kile sobre nossos filhos, espero que ele me entenda, ele virou os papeis para ele, pegou uma caneta e assinou. Me encarou e perguntou quem era o pai dos meus filhos, disse que não lhe dizer, então ele me deu um tapa e disse responde vadia, falei que não ia ser os xingamentos dele que iriam me fazer mudar de ideia, ele falou beleza e queria que eu desculpasse ele, falei que não podia pois ele havia sido um canalha comigo. Então ele levantou, levantei também, pois também iria sair dali, então ele me olhou com um olhar estranho e me beijou a força e um tapa , disse que eu nunca ia ser feliz e saiu e que ele arranjaria um jeito de garantir isso.

Estava indo para o parque ver meus filhos, nessa última semana consegui me reaproximar deles, sem me sentir mal, quando cheguei lá eles foram me abraçar e minha irmãzinha Cecília também veio me abraçar, ela havia voltado da casa dos pais de Kriss a uns dois dias, apesar dela considerar minha mãe como mãe, meu pai achou melhor que a cada dois meses ela passasse quinze dias na casa dos avos maternos, para que ela não se esquecesse da Kriss. Fiquei um tempo brincando ali com eles, quando a Cecilia veio me falar '' tatá por que você está sangrando'' olhei estava com um sangramento forte, disse que deveria ter batido, sabia que não era verdade, vi que meu pai se aproximava, pedi para que olhasse as crianças para mim fui correndo para a enfermaria, comecei a ter leves cólicas, uns cinco minutos depois o doutor Guilherme me examinou e disse que infelizmente havia perdido o meu bebê, por causa que eu havia feito muito esforço então sai dali, tirei aquele vestido sujo de sangue e coloquei uma calça de moletom e uma blusa de moletom que era da época de antes do castelo e me deitei na cama em posição fetal e comecei a chorar pela perda do meu filho, não importava que ele era filho daquele asqueroso que me estuprou eu já o amava muito, acabei adormecendo chorando.

Acordei com batidas na porta não estava muito afim de conversar com ninguém, mas mesmo assim fiz o maior esforço para levantar, nem fiz questão de me arrumar ou qualquer coisa do gênero, pois estava mal e seja quem for não iria esconder o meu sofrimento pela perda do meu filho. Assim que abri a porta vi Kile com uma bandeja com um prato com rocambole, meu prato favorito, um pedaço de torta de morango, um copo com suco de laranja e com um vasinho de algumas orquídeas brancas, dei espaço para ele entrar, após entrar no meu quarto, colocou a bandeja em cima da cômoda e me abraçou em silêncio, ficamos alguns minutos nos abraçando até que eu soltei dos seus braços, ele me deu um beijo na testa e começou a falar, que apesar dele não ter filhos e não saber como é sentir essa dor eu poderia contar com ele para o que precisa-se, até poucas horas atrás eu estava disposta a contar toda a verdade para ele, mas achei melhor esperar um pouco, pois hoje eu estava apenas precisando do amor dele, não queria que ver ele bravo comigo por ter escondido a minha gravidez há quase sete anos atrás. Então ele falou que havia me trazido a minha janta, que havia pedido para fazerem aquele prato especificamente para mim, então coloquei a bandeja no meu colo e comecei a comer, não estava com muita fome, mas não iria fazer desfeita. 

Após eu terminar de comer tudo ele tirou a bandeja do meu colo, ele saiu do quarto, acho que para levar a bandeja para cozinha, mas também não importa enquanto ele foi tomei um banho rápido. Estava me trocando, quando abriram a porta de primeira assustei, tentei tampar o que conseguia do meu corpo seminu, quando vi que era o Kile suspirei aliviada, então me troquei o mais rápido possível.

Sentamos na cama, ficamos nos encarando, então Kile puxou assunto, perguntando como eu estava me sentindo com a perda do meu filho, falei que estava me sentindo muito péssima e que apesar do médico ter dito que a gravidez era de risco, eu já havia me apegado ao meu mais novo filho e que já havia até pensado no nome, então ele disse '' se não for te machucar mais, quais seriam os nomes'' lhe respondi que não me machucava e que estava me fazendo muito bem conversar com ele, então disse que havia pensado em Helena se fosse menina e Lucas se fosse menino, pois essa criança havia chegado em um momento de escuridão e ambos os nomes significavam luz, então ele me deu mais um abraço, disse que deixaria eu dormir e levantou da cama e então eu puxei sua mão e pedi para que ele dormisse comigo que eu estava precisando de companhia.

Notas da autora:

Desculpa pela demora, pelo capítulo curto é que eu queria muito postar e por estar meio ruinzinho, é que eu estou com dificuldade de colocar as ideias em palavras.

Espero que gostem, apesar da demora e da dificuldade sempre faço com todo amor e carinho. 

Sei que eu sempre prometo isso, mas vou mesmo tentar postar mais esse ano, feliz ano novo atrasado para vocês.

Votem e comentem por favor, vocês não tem ideia o como isso me ajuda e incentiva, estou tentando fazer esse capitulo desde do dia 11 de dezembro.

Uma segunda chance para o amor.( Final alternativo de a seleção)Onde histórias criam vida. Descubra agora