Capítulo 20 - Bebê Misterioso

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POV Tom

Eu tinha tido relações sexuais com muitas mulheres na minha vida. Dormido de fato com poucas, mas nunca fiquei tão fascinado em observar alguém dormir como com ela. Seus cabelos espalhados no travesseiro, os lábios fazendo bicos e soltando resmungos de acordo com seus olhos. O respirar leve fazendo seu peito ter um movimento rítmico, simples... Perfeito.

Três horas, quarenta e cinco minutos, dez segundos de tortura. Eu nunca tinha sentido meu coração querer rasgar do meu peito e sair. Era uma dor fora do comum. Uma dor na alma. Que nem eu, o ser humano mais egoísta que conheço, desejo a alguém. Talvez meus piores inimigos, mas isso não vem ao caso. Achei que tivesse perdido minha mulher. Eu pensei ter perdido o amor da minha vida... E nada no mundo, nenhuma tortura alemã ou chinesa será capaz de se equiparar a dor que senti.

Eu a amava.

Eu a amava mais que a minha própria vida, porque eu ofereci trocar de lugar com ela com os até então, sequestradores.

E quem quer que seja, agora sabia disso. Principalmente ontem, depois que Sam confirmou todas as minhas suspeitas sobre ser o traidor dentro da minha equipe. Quando Tyler mencionou isso, quis não acreditar, mas era um risco que a minha família estava correndo.

Tudo estava acontecendo ao mesmo tempo. E eu só precisava de um nome.

Zendaya moveu-se lentamente, jogando a perna em cima de mim em um timing perfeito, seu despertador tocou. Eram seis horas da manhã.

- Bom dia, minha rainha. – sussurrei beijando sua testa – Seu amiguinho estará aqui em breve para vocês malharem.

- Burro. – murmurou fazendo bico e eu ri – Bom dia.

Zendaya me deu um beijo nos lábios e levantou da cama, indo colocar sua roupa de ginástica. Fiquei deitado observando seus movimentos silenciosos e ela sorriu saindo do quarto com um short curto e camiseta. Fechei os olhos e me permiti cochilar por mais uma hora porque realmente estava cansado... Meu corpo parecia atropelado. Desde que tinha casado tinha parado de malhar e agora estava com preguiça de voltar.

Minha mente ficou vagando em todos os compromissos do dia e ouvi a porta sendo aberto. Ela já estava de volta, isso significava que eram oito horas da manhã. Merda.

- Vamos lá preguiçoso, hora de levantar. – disse rindo, tirando a roupa para entrar no chuveiro. 

Da cama eu tive uma bela visão da sua bunda quando foi tirar a calcinha. Eu ri e fui me juntar a ela no seu banho.

- Então, como foi o gasto de calorias? – perguntei puxando um jato de água fria e mirei na sua barriga. Ela deu um grito e saltou pra longe de mim. Eu estava rindo até o momento que ela me deu um tapa forte, no meu peito, molhado. – Porra, isso dói.

- Jogar água gelada em mim não dói não. – debochou fazendo careta e puxou o xampu – Em forma de rendição, lave meu cabelo.

- Não... Tenho ideias mais interessantes. – disse empurrando seu corpo contra parede e ela riu passeando com as mãos pelo meu corpo molhado.

- Dizem que malhar e fazer sexo pela manhã é uma boa maneira de fazer o dia render. – sussurrou raspando as unhas na minha nuca. Eu amava isso pra caralho. Era como um choque elétrico. Espalmei minhas mãos no seu bumbum, massageando a carne macia. – Você só pode ter alguma tara pela minha bunda.

- Ah eu tenho... É linda. E minha. – murmurei mordendo seu ombro levemente, sentindo sua mão acariciar-me lentamente, subindo da base do meu pau, pressionando minha cabeça. Meus olhos rolaram porque exatamente qualquer toque seu no meu corpo era maravilhoso. – Eu preciso estar dentro de você. – disse erguendo seu corpo, apoiando-o na parede para deslizar de uma vez só dentro dela. 

ALÉM DA ESCURIDÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora