Capítulo 24 - Ser Homem.....

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POV Tom

Ser homem... Eu não sabia o que era essa expressão até o momento que recebi o resultado do DNA. Robert dizia quando eu era criança, que estava me educando para ser homem, isso passava batido porque ser homem não é só gostar de mulher. E desde que casei estava entendendo o que era ser provedor e segurança de uma pessoa fingida a forte, mas era frágil e dependia tanto emocionalmente quanto fisicamente de mim. E somar isso com a coragem de contar minhas novas descobertas a minha família, desencadear o caos e ainda manter-me firme para ser porto seguro de todas as mulheres da minha vida.

Acho que isso era ser homem. Eu acho...

No momento, eu estava sendo assassinado lentamente. E não estava sendo homem. Estava sendo um maricas.

Minha adorável esposa estava me assistindo morrer, sorrindo da sua esteira, correndo com fones de ouvido feito uma gazela saltitante e eu me acabava encerrando minha série.

- Você foi bem para uma pausa de meses. Vai ficar dolorido, mas continuando nesse ritmo você volta com tudo. – Paul disse e eu tinha certeza que ele estava tentando ser legal para não ser demitido. Porque eu seriamente considerei. – Zendaya, vem fazer o alongamento para encerrar.

Ainda tinha isso? A única parte boa foi que Zendaya se posicionou à minha frente e eu realmente apreciei a vista dasua bunda empinada na minha direção em várias posições diferentes. Eu estava me sentindo um fodido com tanta dor, eu envelheci mais rápido que pensei. Foi uma guerra tomar banho e Zendaya estava dificultando minha vida com suas provocações. Ela me chamou de Tio! De Tio!

- Vem Vovô. – disse rindo me puxando até o carro. Tyler abriu a porta e ela entrou, empinando a bunda novamente, ela só podia estar fazendo de sacanagem. – Ainda com dor? – perguntou docemente e eu gemi sentindo minhas coxas gritarem comigo ao sentar – Boa resposta.

- Ei, dá para você diminuir o ritmo da implicância? Amanhã eu vou estar melhor. – disse irritado e ela gargalhou beijando minha bochecha – Além do mais... – sussurrei segurando-a pela cintura, roçando a ponta do meu nariz na sua garganta. Eu amava o seu perfume. – Você devia estar cuidando de mim.

- Eu estou cuidando de você, baby. - sussurrou raspando as unhas no meu coro cabeludo e eu gemi baixinho beijando seu pescoço - Mas eu realmente não tenho certeza se você aguenta algum tipo de brincadeirinha ou cuidado.

- Zendaya, eu posso muito bem deixar você sem forças pelo menos três vezes antes de cair. - disse irritado mordendo seu ombro - Peste.

- Uhn... Então o que eu ganho? Uma excitação e nada? Baby, eu posso providenciar pílulas azuis e energético. Você quer?

- Zendaya! - gritei e ela saltou gargalhando alto - Não é engraçado.

- É sim, confessa, vai... Quer uma bengala?

- Caralho, para com isso! - gritei e ela riu pulando no meu colo, me enchendo de beijos. Essa parte eu gostei. – Eu preciso de carinho, amor.

- Ah não, é brincadeira seu bobo. – sussurrou brincando com seu nariz na minha bochecha – Eu vou cuidar direitinho de você, pode apostar que sim.

Muito cedo nós chegamos à empresa e ela realmente tentou não rir quando desci do carro. Infelizmente eu tive que me separar dela no momento em que chegamos ao nosso andar. A primeira coisa que eu fiz foi abrir a cópia do contrato do Scorsese e da prefeitura com as anotações de Jack e Tuwaine. Zendaya ia arrancar meu pau fora, mas eu não estava colocando-a perto dele novamente.

ALÉM DA ESCURIDÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora