Protegida | König - COD | Dark Romance +18

CAPÍTULO LXVI - SIM OU NAO?

°°°

Me arrumei para o jantar que König havia dito que queria me levar, ele estava todo bonito e cheiroso, eu olhava para ele e pensava que queria poder vê-lo sempre assim.
Já fazia alguns meses que Ghost havia ido embora. Eu e ele ainda trocamos mensagens de vez em quando pelo Instagram, ele me contou que estava bem, que Nova Orleans continuava lindo, que eu iria adorar conhecer, que ele havia falado de mim para Lana e ela havia ficado curiosa para me conhecer. Quando ele me falou isso eu me perguntei se ele falou que nós dois fomos mais do que dois amigos um dia. Certamente que não, eu odiaria saber que König conversa com alguma pessoa que ele se envolveu no passado, mesmo que fosse só por sexo eu ficaria com raiva.
Ghost chegou me mandar uma foto com Lana aonde os dois pareciam muito felizes. E eu posso dizer que eu fiquei feliz por ver ele bem e com alguém que realmente parecia gostar dele. König sempre via as mensagens, não tinha nada demais nas conversas até mesmo porque nosso caso não foi exatamente algo que queríamos levar para frente.

Um dia eu e Ghost conversando demos risada da situação se perguntamos um para o outro aonde estávamos com a cabeça o dia que nós envolvemos assim, nós dois sabíamos exatamente aonde estávamos com a cabeça, mas isso não vinha ao caso. (Risos)
Era difícil explicar, mas nós tínhamos uma conexão forte, os três juntos.

19:45 PM

- Ayumi... - König me chama.
Ele estava escolhendo um prato no cardápio.
- Sim! - eu olho para ele.
Ele me pediu ajuda para escolher um prato. Eu falei para o garçom que se ele quisesse atender outra mesa ele podia atender que íamos demora até decidir.
- Se eu não gostar vai ser totalmente culpa sua - ele diz com um riso fraco.
Eu acho que salmão assado era a coisa mais maravilhosa do mundo, apesar de surpreendentemente König dizer nunca ter comido.
J

á fazia um mês que estávamos no Japão e em breve König precisava voltar. Eu não sentia vontade de voltar, eu havia ido até a minha universidade destrancar o curso para continuar e no final eu tranquei novamente porque eu não estava com a cabeça no lugar para pensar nisso.

Eu aceitei a proposta do Tenente e ele achava interessante eu ser uma universitária de enfermagem, eu não via privilégio algum, mas ele acha grande coisa. Depois que jantamos eu e König fomos até a praia, estava uma noite muito linda e estrelada, a lua estava cheia e refletia as ondas escuras do mar.

- Eu tenho medo de olhar o mar a noite - eu falo encostada no seu ombro.
- Por que? Eu ia te chamar agora mesmo para nadar pelados - ele diz rindo fraco.
- Nossa você deve ficar lindo pelado em meio a essa praia escura a luz da lua, mas nem se você me batesse muito eu entraria nessa água escura - eu murmuro.
Estávamos sentados e a temperatura estava começando a baixar.
- Se você quer que eu te bata não precisa ficar arrumando desculpa - ele diz virando o rosto para mim.
- König... - eu falo com um sorriso de canto. Ele segura meu rosto me dando um beijinho.
Volto a olhar as ondas e isso me trazia tanta saudade dos meus pais, mas eu me sentia viva por considerar König minha família, Betty e de certa forma Ghost também tinha se tornado como um parente especial.

- Ayumi... - König chama, eu viro o rosto olhando para ele.
- Sim... - respondo.
Ele tira do bolso uma caixinha preta aveludada, meu coração já estava saltando para fora do peito.
- O que é isso? - eu pergunto pegando.
- Abre... - ele diz.
Abrindo eram lindas alianças a minha tinha algumas pedrinhas delicadas.
- Uma pedrinha... - murmuro sendo interrompida.
- Ou outra...- ele completou o que eu iria dizer, sorrio olhando para ele e a jóia.
- Como você pediu, não é ? - ele diz sorrindo tímido. Ele pega a minha aliança pegando minha mão.
- Quero estar com você daqui para sempre, você aceita Ayumi ? - ele diz passando o dedo em cima da minha mão.
- K-könig... - eu falo, ele interrompe.
- Por favor não diga que precisa pensar - ele ri.
- Talvez eu precise - eu falo, dando um beijo nele -, SIM! - eu respondo.
Ele sorri olhando nos meus olhos, colocando aquele anel em meu dedo, por pura sorte deu bem certinho, e ficou tão lindo, eu coloco a aliança em seu dedo também.
- Aí König eu amei... - eu falo olhando para minha mão.
Eu nunca havia ganhado nada de ninguém que pudesse ter valor sentimental. O valor material não me importava apesar de olhar para aquele anel ter certeza que foi caro.
- Se você não gostou de alguma coisa podemos ir lá e você mesma pode escolher outro, eu achei esse bonito e parecia ser de acordo com o que um dia você falou que achava bonito - ele diz me olhando olhar minha mão.
- Gostei muito sério, eu nunca vou esquecer desse momento - eu falo.