Soltando-a gentilmente no chão percorro com os olhos naquela roupa justa de treino.
Linda pra caralho!
– Vai caminhar na esteira? - falo com deboche. – Meu corpo parece ser de uma pessoa que só caminha na esteira? - ela pergunta, arrumando a postura, ela se vira caminhando. – Pode fica a vontade em usar a academia tem bastante aparelhos pra exercícios funcionais - eu falo. Ela me dá um tapinha no braço. – König eu não faço treino funcional, pare com isso - ela diz com firmeza. Quase ao final das escadas ela conhece Betty... Betty se curva com o corpo diante de Ayumi, ela também é asiática, chinesa. Ayumi sorri se curvando também. – Bem vinda! Venha eu preparei um maravilhoso café da manhã para você - Betty diz caminhando em passos curtos e rápidos em direção a cozinha. Ayumi me dá uma olhada antes de sair e eu apenas aceno com a cabeça balanceando com isso querendo dizer que ela poderia ir tranquila. Eu sigo sozinho e despreocupado até o porão sabia que Betty cuidaria bem de Ayumi.
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– Por que ele está desacordado? - pergunto a Ghost que olhava para John como se esperasse que ele acordasse para continuar de onde parou. – Você não desconfia? Por que é um frouxo! - Ghost rosna cerrando seu maxilar. – Você conseguiu descobri alguma coisa ou ele continua resistente? - eu pergunto. Ghost tira dos bolsos um maço de cigarros. Ele tira a máscara de caveira colocando em cima da mesa de madeira ao lado direito seu, ficando apenas com a balaclava. Sua blusa estava com manchas de sangue, ele se olha enquanto se senta em um banco de madeira envernizado de frente para nós.
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– Quais as chances de sua mulher descer até aqui em baixo? - ele pergunta. Dou risada. – Se refere a Ayumi? Bom, ela não é minha mulher - eu falo. Ele tira a blusa que está jogando em cima do joelho, em seguida levanta o suficiente da balaclava para deixar sua boca exposta para fumar. Imediatamente entendi o motivo de sua pergunta. Simplesmente era para ele ficar a vontade sem que ela estivesse por perto, sendo assim uma maneira respeitosa de sua parte. – Pois você está preocupado com ela como se ela fosse. Você pode mentir para quem quiser König mas nós dois sabemos que você está fodendo com ela - ele diz dando uma tragada no cigarro. – Estar fodendo com ela não faz dela minha mulher - eu falo.
E como faz...
Ghost me encara enquanto traga do cigarro olhando seguidas vezes para John que permanecia ainda desacordado. – Você está certo, concordo! Ela é prostituta? Você deve algo para ela para estar querendo ajudá-la? Não é mais fácil mata-la também e tudo isso estará resolvido!? Já que você nao tem nada afetivo com ela - Ghost fala. Eu bufo trincando meu maxilar fechando com força meu punho, respirei contendo as emoções. Acho que de tanto tempo em parceria com Ghost esse foi o primeiro momento que senti vontade tocar meu punho em sua cara. A falta de uma noite bem dormida já estava começando a me afetar. – Não fale mais isso, mata-la está fora de questão, ela é apenas uma jovem estudante que estava no lugar errado e na hora errada, ela não é prostituta - eu respondo. Eu caminho até às janelas que dava de fundo para o quintal. – Desculpa, irmão, eu só queria te certeza do que eu já sabia. Sabe que essa paixão vai acabar com você, não sabe? - ele diz. Ele joga a bituca do cigarro dentro de um copo que estava ao seu lado. – Me matará igual aconteceu com você e Lana? - eu falo. Ele rosna ouvindo minha ironia. Ele odiava falar deste assunto. Lana certamente ainda tinha uma parte de Ghost,ele jamais assumiria isso para ninguém, nem mesmo para mim. – Não é o caso agora, acho que está na hora de acordar este frango - ele diz se levantando cortando o assunto, ele vai até o balde que estava próximo a torneira enchendo de água. A água daqueles canos era terrivelmente quente nesses momentos do dia. Ele pega o balde indo a frente de John ele joga a água em seu corpo. John desperta em gritos de agonia, imagino que deve ter dado uma esquentada em seu coro. Foi engraçado! Deixo um riso escapar. Caminho a frente de John me abaixando para facilita o contato visual. – Me diga porque a resistência em dizer aonde está os demais deste bando? Você percebe que já estão indo para dois dias do seu sumiço e ninguém te ligou ainda? - eu falo, tirando do bolso seu celular deixando em sua frente. – Mas eles vão vir atrás de mim eu tenho certeza disso - ele diz. Ghost ri. – Será que vão mesmo? Apenas fale logo ou vou cortar a ponta dos seus dedos por de baixo das unhas até elas se levantarem, o que acha? Parece divertido! - Ghost rosna atrás de mim falando. – Tá ouvido? - falo apontando com o dedo para trás em direção a Ghost - E não vai ter a Ayumi aqui para me impedir disso - eu falo. Ele ri com os dentes marcados pelo sangue que havia secado. Sua risada de desespero e deboche nos fazia crer que era mais fácil tirar todas as suas unhas do que ele realmente abrir a boca. Ele estava respeitando alguém que tinha mais medo do que eu e Ghost juntos. Mas quem? – Você se apaixonou por ela não é? - ele cuspe para o lado um pouco se sangue - Eu não te julgo eu também me apaixonaria se pudesse foder com aquele lindo traseiro - John diz. Meu sangue fervilhando em questão de 5 segundos, e apenas de imagina uma situação desta eu me vi cego pelo ódio. Isso acabava aqui. Apertando seu pescoço eu queria mesmo era torcer como nossos avós faziam com pescoços de galinhas. – Você nunca tocará em Ayumi - falo apertando seu pescoço. Ele ofega tentando respirar. – Já chega König, esse merda demorou para voltar a realidade preciso fazer perguntas - Ghost diz parado ao meu lado. Eu o solto enquanto via ele ofegante tentando respirar. - Depois termino o que começamos - falo vendo seus olhos revirar. Soltando-o ele recupera com dificuldade todo o ar, respiração fraca e pesada, mas não o suficiente para conter a língua. - Ficarei ansioso, chefe! - John debocha ofegante desacreditando de toda a minha capacidade de fatiar seu corpo devagar enquanto ele estiver vivo.
