Protegida | König - COD | Dark Romance +18

CAPÍTULO LIII - AMIZADE OU MORTE!

Continuação... 👈🏻

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Estava na cozinha quando senti Ayumi encostar seu braço no meu quando colocou a caneca na cafeteira para pegar um café
- Vai tomar café agora? - eu pergunto.
- E tem hora para se drogar de cafeína? - ela diz debochada.
Me encosto no balcão pegando um cigarro e acendendo. Ela se encosta na pia de frente para mim. Me encarando de um jeito estranho eu já estava ficando tenso. Não me importava dela olhar, me importava com o pensamento através deste olhar.
- O que foi, o que tanto me olha? - pergunto.
- Ghost você sabia que König me perguntou se eu e você estávamos tendo um caso - ela murmura.
- Ok, agora eu vou precisar de uma dose de whisky  - eu falo tragando do cigarro -, o que você respondeu? - pergunto.
- Respondi que beijei você - ela diz.
Claro que isso era mentira ela não era tão idiota assim. Mas minha intuição não estava cem porcento segura que ela não havia dito nada mesmo.
- Não seja mentirosa mestiça - eu falo.
- E também falei que acho que você é gay - ela diz rindo.
Ela cruza os braços.
- Sabe bem que a última coisa que eu sou é gay - eu falo.
- Acho que você talvez seja sim mas não admite que gosta do König - ela diz. Talvez ela quisesse me tirar do sério e aquelas ideias estava conseguindo a provocação que ela procurava.
- Nao tenho sentimento algum por König a não ser a amizade, familiar, enfim... - eu falo.
Ela se aproxima de mim pegando o cigarro da minha mão, dando uma tragada ela joga o cabelo todo para trás.
- Então prova... - ela diz levantando as sobrancelhas.
Talvez eu quisesse muito beijar aqueles pequenos lábios inchados, mas eu não podia e não deveria fazer isso com König, afinal eles já estavam bem um com o outro.
Ela vira de costas para mim caminhando até a pia dando as últimas tragadas.
- Não preciso te provar nada, mestiça - murmuro.
- Foi o que eu pensei. Eu reconheço um homossexual a quilômetros e quando te vi a primeira vez meu gaydar apitou imediatamente - ela diz rindo colocando a bituca no cinzeiro.

Me aproximo dela virando seu corpo sem gentileza alguma.
- Cale a boca mestiça, aonde quer chegar com isso? - eu rosno. Ela empurra meu peito.
- Me faz calar - ela fala olhando meus olhos em seguida para minha boca.
Puxando seu braço eu aproximo meu rosto do dela, seu labio quase toca os meus, eu senti vontade de me afastar, senti vontade de falar, mas nada fiz, eu apenas a beijo e parecia que ela queria aquele beijo tanto quanto eu, esse beijo tinha gosto de desejo, gosto de esperei demais por esse momento novamente. Ela passa a mão com seu toque delicado por meus ombros descendo para meus braços apertando.
Levantando seu corpo eu a coloco em cima pia, ela pressa minha cintura entre suas pernas não me permitindo me soltar de seu corpo.
- Me fode por favor, Ghost - ela sussura entre o beijo. Passando suas unhas por meu pescoço subindo para dentro do tecido da balaclava meu corpo se arrepia ao toque mais do desejado por dias.
Tirando a minha blusa ela vasculha com seus olhos por meu corpo.
Abraçando meu pescoço ela desce suas unhas arranhando minhas costas.