CAPÍTULO LII - MISSÃO

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Eu e König fizemos almoço juntos olhando bem para esse jeito dele, eu achava que ele não sabia cortar nem uma cebola, mas até que ele se saiu bem, talvez estivesse querendo me agradar. Ghost foi embora depois daquela situação constrangedora.
König havia dito que ele tava pouco se importando se Ghost viu alguma coisa ou não e que o que ele viu foi ele possuindo uma coisa que que pertencia à ele, no caso, eu.

Mesmo possessivo, eu gosto disso...

König me deixou sem palavras quando falou esse discurso.
Passou uma vibe de possessivo, e eu ainda achava que namorar Breno tinha sido possessivo, um namorico da adolescência.
Mas eu bem que gostei ouvir ele me prensando contra a parede e falando que eu era dele, devo admitir.

- König você acha que demora muito para acabar essa missão? Eu estou com medo desse povo do John te matar, sério - eu falo abraçando em suas costas enquanto ele lavava nossos pratos do almoço.
- Isso não vai acontecer, baby - ele diz coloca do os pratos no escorredor.
- Como vou saber se você está bem ou não? - eu murmuro apertando forte sua cintura com meus pequenos braços.
Ele se vira para mim pegando o pano de pratos secando as mãos.
- Vou deixar um rádio transmissor com Ghost. Lembra que ele ficará aqui não lembra? E você pode está informada sobre o meu estado - ele diz me dando uma encarada firme nos olhos.
- Queria poder te ajudar em alguma coisa, isso tudo é culpa minha - falo desviando o olhar.
Segurando meu rosto ele se abaixa me dando um beijo.
- Você me ajudar muito ficando quietinha aqui aonde eu sei que não vou correr o risco de te perder - ele sussura entre o beijo.
- König porque você ficou com seu rosto exposto hoje o dia todo? Chega ser estranho, não estou reclamando, que fique claro - falo rindo.
Ele sorri também passando a mão pelo cabelo.
- Prefere que eu cubra? - ele pergunta com um sorriso de canto.


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- Não - respondo. Ele me dá mais um beijo me olhando.
- Quero que você me olhe bem para gravar meu rosto em suas lembranças caso eu não volte - Ele diz.

Foi tão pesado ele falando essas palavras. Eu ja havia perdido as contas de quanto tempo havia passado desde que isso tudo começou, mas a sensação era sempre de que eu já o conhecia a anos e que estávamos juntos a muito tempo. Estava tão intenso nosso envolvimento que eu não queria que isso acabasse de maneira alguma. Mesmo tendo a certeza que ele se envolveria em alguma coisa que pudesse tirar sua vida por ser seu trabalho, acho que eu nunca me acostumaria com isso, mesmo compreendendo o grau da situação.

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Horas depois...

Já era final de tarde e Ghost havia chegado na casa. Ele estava lá fora fumando e olhando o celular.
König estava pronto para sair ele me deu um último beijo antes que abaixasse a balaclava e o capuz do tecido.

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Protegida | König - COD | Dark Romance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora