²¹ Compromisso

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Oi, xuxus! Acharam que eu não daria o presente de natal de vocês? Kkk Pois acharam errado. O capítulo de hoje tem muita putaria e um pouquinho de drama. Espero que gostem.❤️

Tão gostando do desenrolar da história? Me digam nós comentários!

Levi

- Demorou, loirinho. Rolou alguma parada? - Victor pergunta quando me aproximo.

- Aconteceu uma coisa estranha. Quando tava saindo da sala recebi uma mensagem dizendo pra te encontrar na saída de trás. - Victor me corta.

- Não acredito que cê foi, Levi! - Ele fica inquieto.

- A mensagem dizia que seu celular tinha quebrado. Eu não pensei muito e fui. - Justifico.

- Porra, moleque! Esse filho da puta tá pedindo pra morrer. - Diz ele se alterando e dando socos no acento da moto.

- Ainda tem mais uma coisa: fui até lá e estava completamente vazio.. a não ser pela Aline. - Falo e ele faz uma careta.

- A Aline? Que porra ela tava fazendo aí? - Ele questiona.

- Também achei muito estranho. Ela tava um pouco desconfiada e disse que estava esperando alguém. - Digo pegando o capacete.

- E cê acreditou? - Ele pergunta.

- Foi o que ela disse, e sinceramente, ela nunca me deu motivos pra desconfiar dela, então sim. - Digo a verdade.

Aline sempre foi muito gentil e legal comigo. Desde que nos conhecemos quando ela ia na padaria, a gente sempre se deu super bem, ela me aconcelha e falava bem de Victor quando eu tava puto com ele, e também nunca me pareceu suspeita, ou pelo menos nunca transpareceu nada que me fizesse suspeitar. Por isso acreditei na palavra dela.

- Beleza, mas fica de olho! Antes de fazer uma parada assim, me liga pra ter certeza! - Ele pede e eu e ele subimos na moto.

- Tudo bem. Vou ser mais atento. - Respondo e ele acelera. - Agora me diz pra onde vamos!

- É surpresa. Quando chegar lá cê vai ver. - Ele responde praticamente gritando para eu poder ouvir e eu respondo com um simples "hum".

Demora bem pouco pra chegarmos. A moto percorre apenas uns três ou quatro quilômetros quando Victor anuncia que chegamos. Era na roda gigante. O encontro misterioso era na roda gigante de frente ao porto e próxima ao centro que é onde fica a faculdade.

Nós descemos da moto, eu tiro o capacete e olho pra cima. É realmente gigante e muito bonita, toda branca e enfeitada com algumas luzes de led.

- Curtiu, loirinho? - Victor pergunta me encarando. - Já tinha vindo antes?

- Gostei. Eu queria vir desde que minha mãe veio pra cá e nós passeamos pelo centro, mas já estávamos cansados. - Digo um pouco empolgado.

- Ainda bem. Pelo menos eu pude te trazer. - Ele diz, pondo um dos braços em volta do meu pescoço logo após deixarmos a moto e começarmos a nos dirigir a entrada.

Entramos e esperamos em uma pequena fila, onde Victor fez questão de comprar várias baganas pra comermos enquanto esperávamos.

- Quer algodão doce, tigrinho? - Ele oferece.

- Não. Já comi doces demais por hoje, obrigado! - Falo e vejo a estrutura finalmente parar, nos indicando que nossa vez se aproximava.

Alguns poucos minutos depois, após saírem algumas pessoas, é a nossa vez de embarcar.

Entre Fios e Vielas (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora