Reformatório (Izuku Analista)

Capítulo 13

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“Então você está me dizendo que essas duas crianças, que são membros da Liga dos Vilões, roubaram essa garota e essas balas destruidoras de peculiaridades da Yakuza?” Vlad King disse, olhando Deku e Toga com atenção.

Toga estava sorrindo para ele, com estrelas nos olhos. Ela estava fazendo isso desde que ele entrou na sala, com a mão fechada com força na manga de Deku. Recovery Girl entrou com Vlad King, arrastando os pés e resmungando sobre a hora. Ela deu um beijo na bochecha de Deku sem questionar, curando seus ferimentos. Uma cicatriz branca e brilhante foi deixada para trás, dividindo sua testa. As olheiras sob seus olhos haviam escurecido, suas pálpebras caíam conforme ele se cansava devido ao esgotamento de energia. Recovery Girl forçou-o a usar um punhado de gomas energéticas antes de tentar fazer com que Eri fosse com ela à clínica para um check-up completo. A garotinha chorou, não querendo deixar seus “heróis”, mas com alguns estímulos e promessas de Deku de que a veria em breve, ela finalmente concordou em ir com Recovery Girl, ainda bem enrolada na jaqueta preta.

No geral, foram 15 minutos muito confusos para Shinsou.

Deku, que estava olhando para suas mãos, parecendo quase catatônico desde que Eri saiu, olhou para Vlad King e franziu a testa.

“Tecnicamente, eu não fazia parte da Liga dos Vilões. Sou freelancer.”

“Mesmo assim você viveu com a Liga e trabalhou para eles?” Vlad zombou.

“Eu hackeei para eles e fiz pesquisas e análises em troca de hospedagem e alimentação. Eles me mantiveram seguro; esse era o nosso acordo. Eu também trabalharia para um corretor quando ele encontrasse pessoas que precisassem de minhas habilidades. Fui pago por essas coisas.

Aizawa ergueu uma sobrancelha. “Quer nos dizer o nome desse corretor?”

"Não, realmente não. Meu conhecimento é provavelmente a única coisa que me mantém longe das algemas agora, então não vou entregar tudo imediatamente.”

“Inteligente”, disse Mic, balançando a cabeça. Quando ele viu Aizawa lançar-lhe um olhar mortal, ele deu de ombros. “Não posso me culpar por elogiar o garoto.”

“King-kun, que tipo de sangue é o seu favorito?” Toga perguntou, quase se inclinando para fora da cadeira. Seu aperto na camisa de Deku foi a única coisa que a impediu de cair no chão. “Quero dizer, obviamente humano é o melhor, mas é muuuito difícil conseguir um monte de uma vez. Então, quando Shiggy me deixa beber sangue, geralmente pego todo o sangue animal que posso. Porco é meu favorito, mas normalmente só consigo vaca.”

A boca de Vlad King caiu em estado de choque, assim como a de Mic. Nezu, Shinsou e Aizawa foram melhores em esconder isso, mas o arregalamento de seus olhos era indicação suficiente de que eles estavam assustados. Shinsou, não conhecendo Vlad muito bem, ficou chocada por Toga pensar que um pró-herói bebia sangue, enquanto os professores ficaram todos chocados por ela saber que Vlad King bebia sangue.

“O que… como…” Vlad gaguejou.

Deku agarrou o braço de Toga e puxou-a para mais perto dele, enviando um sorriso de desculpas para o herói assustado.

"Desculpe por isso. Eu contei a ela que você também gostava de sangue e ela ficou muito animada com isso desde então. Não se surpreenda se ela fizer mais perguntas.”

“E como você sabia, Deku?” Nezu perguntou cuidadosamente, tomando um gole de chá.

“Bem, é meio óbvio, não é?” Deku disse, inclinando a cabeça, fazendo Shinsou pensar em um cachorrinho doce e curioso. “Quero dizer, ele tem uma peculiaridade de sangue. Um forte nisso. A maioria das pessoas com peculiaridades de sangue tem algum tipo de afinidade por sangue. Com suas presas, é óbvio que ele teria interesse no gosto de sangue. A maioria das pessoas com peculiaridades do sangue que gostam de beber sangue tem uma mutação na boca. É como se fosse o principal significante disso. Como Stain! Ele tinha a língua. Toga tem que beber sangue para ela, como vocês sabem, mas ela também precisa disso para sua saúde. Acho que ela também pode estar anêmica, mas não tenho certeza.”