Reformatório (Izuku Analista)

Capítulo 20

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Vlad King conduziu Toga para a sala de aula e gesticulou silenciosamente para a mesa vazia na primeira fila. Com a cabeça abaixada, ela correu e caiu nele, deixando a mochila apoiada no chão contra sua perna.

“Esta é Himiko Toga. Seja legal,” Vlad retrucou, seus olhos examinando a sala e parando no garoto loiro que havia falado no anúncio nos dormitórios 1-A. O menino fungou altivamente, mas não disse nada.

A aula começou bastante normal. Vlad deu uma palestra sobre a Lei dos Heróis e sobre os fundamentos do resgate de civis e os alunos fizeram anotações diligentemente. Toga tentou acompanhar, mas mais de uma vez ela perdia algo que ele dizia e simplesmente pulava a página, deixando espaço em branco para ela escrever mais tarde. Ela morava com o cara, então decidiu perguntar a ele sobre as partes que ela perdeu mais tarde.

“Agora, em uma situação em que há reféns e o vilão está na mesma sala que eles, como garantir a segurança dos reféns e ao mesmo tempo trabalhar para capturar o vilão? Sim, Monoma?"

O garoto loiro abaixou a mão enquanto falava. “Você pode afastar o vilão para que os reféns não sejam pegos no fogo cruzado.”

“Correto, esse é um método.”

A garota ao lado de Toga, aquela com cabelo ruivo preso em um rabo de cavalo lateral, levantou a mão. “Senhor, isso funcionaria se houvesse mais de um vilão?”

Vlad King assentiu. “Pode, desde que todos os vilões o sigam. É possível que não o façam. Nesse caso, você precisaria capturar aqueles que o seguiram e voltar para lutar contra aqueles que não o fizeram. Alguma outra pergunta?"

Sem pensar, Toga levantou a mão. Vlad piscou para ela surpreso, um murmúrio subindo na sala atrás dela. Ele acenou com a cabeça, gesticulando para que ela perguntasse.

“Como você sabe a diferença entre um refém e um vilão?” ela perguntou, sua voz saindo alta e estridente de nervosismo.

O garoto loiro, Monoma, zombou. “Você ficou tão distorcido que não consegue distinguir entre um civil e um do seu tipo?”

“Cara, não é legal,” disse o garoto de cabelos prateados do outro lado de Toga. Este menino sentou-se bem na frente de Monoma e se virou para franzir a testa para o outro adolescente.

Toga olhou para Monoma. "Isso não foi o que eu quis dizer."

Vlad King pigarreou, chamando a atenção de todos. “Toga, por que você não explica para que eu possa responder melhor para você?”

Ela assentiu. “O que eu quis dizer é que os vilões às vezes colocam alguém junto com os reféns. É um dos membros deles misturado para que sempre haja alguém de olho nos reféns. A fábrica entra para se misturar com as pessoas antes que o resto da equipe apareça, para que ninguém que estava lá questione de onde eles vieram. Só estou me perguntando como os heróis podem descobrir qual dos reféns é uma planta.”

Um silêncio tomou conta da classe. Finalmente, a garota de cabelos laranja falou.

“Os vilões realmente fazem isso?” ela perguntou em voz baixa.

Toga assentiu. “A planta sempre parece super normal e chata também. Mas ouvi falar de heróis capazes de escolher a planta, então queria saber como eles faziam isso.”

“Ah, então você pode ligar para seus amigos vilões para dar dicas?”

“Monoma, quieto,” Vlad King retrucou. “Não é assim que tratamos nossos colegas. Ela está fazendo uma pergunta válida. Agora, plantas em situação de reféns é um tópico mais avançado que vocês abordarão em detalhes mais tarde, mas o básico é observar como a planta reage aos heróis e outros reféns, especialmente durante o rescaldo, quando os serviços de emergência estão em cena. Geralmente é quando as plantas são descobertas.”