Reformatório (Izuku Analista)

Capítulo 22

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Shoda e Ojiro percorreram o campo de treinamento, a cidade falsa pairando sobre suas cabeças. Ojiro tinha uma bandeira enfiada no cinto, cuidadosamente colocada para que fosse fácil de proteger. Shoda seguiu atrás dele, torcendo as mãos nervosamente e olhando por cima do ombro.

“Quanto tempo nos resta?”

“Apenas alguns minutos. Por que?"

“Ainda não vimos nenhum deles”, sussurrou Shoda, arrastando os pés. “Não deveríamos tê-los visto agora?”

“Monoma provavelmente está ocupado tentando manter Toga com ele. Você sabe como ela é."

“Ela tem estado muito calma recentemente. Eu realmente não entendo, honestamente. Tipo, nos primeiros dias ela agiu de forma estranha, mas depois começou a parecer... mais saudável. E ela começou a agir o mais próximo do normal que eu já vi.”

Ojiro encolheu os ombros. “Talvez essa coisa de reabilitação esteja realmente funcionando.”

Um grito chamou a atenção deles, fazendo com que os dois meninos caíssem para trás, em posição de luta, com os punhos levantados. Monoma saiu cambaleando de um beco próximo, com lixo e detritos caindo com ele. Uma tampa de lata de lixo de metal rolou pela rua, circulando e desabando entre Monoma e Ojiro. O cabelo de Monoma estava desgrenhado e seu rosto estava manchado de sangue. Seu terno tipicamente imaculado estava amarrotado e coberto de sujeira, como se ele tivesse passado pelo inferno e voltado.

Ele soltou outro grito, acenando para os outros dois.

"Ajuda! Socorro, é Toga!” ele gritou enquanto tropeçava em direção a eles, quase perdendo o equilíbrio.

Sem hesitar, Ojiro correu para frente, pegando Monoma no meio. Movendo cuidadosamente o braço do menino mais baixo, ele ajudou Monoma a colocar o braço sobre o ombro para se apoiar. Shoda estava correndo atrás de Ojiro, com os olhos arregalados de preocupação.

"O que aconteceu?" ele perguntou, sua voz beirando a histeria.

“Era Toga. Estávamos pulando de um telhado para outro e eu... calculei mal. Atingi a borda e me cortei. Ela sentiu o cheiro do meu sangue e ficou selvagem!"

Ojiro franziu a testa, levantando a cabeça para olhar para trás, por onde Monoma veio, seus olhos procurando pela garota. “Ela não fez isso quando Midoriya estava sangrando antes.”

“Ela está acostumada com o cheiro dele. Meu sangue é novo para ela, então isso a irritou.”

“E os professores ainda não a impediram?” Shoda guinchou.

Monoma zombou. “Você viu quem estava executando este exercício. All Might não se importa com o que acontece, desde que seu precioso 1-A seja bem-sucedido e Midnight se preocupe mais com alguém prestando atenção nela do que realmente fazendo seu trabalho. Precisamos nos mover antes que Toga nos alcance, vamos!"

"Tarde demais!" veio uma voz cantante logo acima deles. Antes que qualquer um dos meninos pudesse reagir, Toga caiu de uma escada de incêndio suspensa, caindo primeiro sobre os pés de Shoda, derrubando-o no chão. Os bastões de escrima dela caíram em seus pulsos; forte o suficiente para machucar, mas não o suficiente para quebrar um osso. Shoda gritou, tentando tirá-la de cima dele. Ela rapidamente dançou para fora do caminho, rindo.

Seus olhos amarelos pareciam dementes enquanto ela lambia os dentes ameaçadoramente, seu olhar fixo em Monoma.

“Você cheira tão doce, Neito-kun. Posso provar um pouco? Por favor, por favor? Então, poderei ser igual a você e poderemos ser melhores amigos!"