20- Não Me Canso De Você.

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Lucia havia encontrado Amity após dois dias, o encontro esta sendo perfeito para ela.

— ¿Le gusta nena?— Sussurou palavras que Amity não entendia.

Cada vez seu membro ia mais fundo, empurrando com força e machucando a pequena - a Blight fechou os olhos com força enquanto sentia ser ragasda por dentro.

— Que bendición. — Deixou um gemido escapar e mordeu o pescoço pálido da menor, que já havia marcas roxa.

Desta vez não foi tão doloroso, ao menos se comparar com as últimas vezes, se sentiu idiota de ter entrado no carro da castanha, pensou que iriam tomar sorvete e ter conversas tontas, está é a segunda vez que Amity é violada no apartamento da adulta.

Se sentiu mal, havia um prazer sujo no ato, mesmo que não seja a primeira vez; era difícil se acostumar com Lucia em seu interior. Era doloroso porque a pequena ficava nervosa demais.

— Eres tan estrecha.— Afirmou Lucia, a Blight não sabia o que ela estava dizendo, não queria perguntar, estava ocupada demais tentando se concentrar em outras coisas, tentar esquecer a sensação quente que sentiu na sua intimidade e como seu coração esta rápido.

Parece que esta a ponto de saltar pela garganta, além do seu rosto vermelho, para a castanha aquilo lembrou uma maldita cena de porno, os pequenos seios da Amity pulando alegremente graças a força que Lucia fazia para entrar na menor.

Terminou, para a sorte da pequena, seus gemidos que tanto envergonhava acabou, por agora, a dominicana se curvou, limpando o sêmen que escapou na virilha da Amity.

— Você ainda continua sangrando. — Lucia deslizou o olhar por seu lençol, há uma pequena mancha vermelha debaixo da garota.

— Me desculpe, por sujar.— Olhou de forma culposa, ainda se recuperando.

A castanha pegou um pano, limpando seu lençóis.

— Não peça desculpas, é sexy demais quando você sangra.— Aproximou seus lábios grossos e quentes dos dela.

Não deixando de lembrar como foi a primeira vez da menor, estava no seu período menstrual, o maldito sangue agiu como lubrificante naquele dia.

— Vamos tomar um sorvete agora?— Moveu sua cabeça para o lado, não quer mais toques da castanha por agora.

A dominicana se afastou com um resmungo, vestindo-se, colocando seus shorts e uma blusa branca com uma estampa de caveira com um contorno preto.

— Se você conseguir andar.— Soltou em forma de piada, se formou um desenho de um sorriso cínico em seu rosto.

Amity não respondeu, com dificuldade e vergonha pegou seu vestido, rosa bebê com algumas flores, era adorável. Lucia observou ela se vestir.

— Me desculpe por fazer isso de forma tão violenta, você sabe que eu não consigo me segurar quando o assunto é você bebé. — Soltou com um leve sotaque.

Deixou-se vagar pelo quarto da adulta, ela se sentiu confusa, mesmo que esteja com uma mulher bonita e desejada, mesmo que ela fosse tocada, ainda se sentiu sozinha e com dor.

— Esta tudo bem, eu so queria comer o sorvete agora.— Falou tristemente, deslizando suas mãos geladas no seu próprio braço.

(...)

O sorvete não tinha magia, era gostoso e a forma que derretia em sua boca lembrou ela de uma sensação familiar. A castanha estava ocupada mexendo em seu celular, não falava com Amity, nem se quer a olhava, deixando a pequena insegura.

Parece que ela presta atenção em mim quando estou sem roupa. Pensou de forma momentânea.

— É uma pena ter sido apenas uma vez na escola princesa.— Há um tom cínico e provocativo na sua frase, quando Amity escutou, se escolheu pela humilhação rapidamente.

— Parece que você vai ter que ir mais na minha casa, não é?— Abriu um sorriso, deixando o celular sobre a mesa.

A Blight olhou com desprezo a adulta, essas palavras carregadas de desejos maldosos no meio da sorveteria a incomodou, tinha muitas pessoas no ambiente.

— Vai me dizer que não quer agora?— Falou friamente e pegou a colher de suas mãos, pegando um pouco do seu sorvete com a mesma.

— Não é isso, não posso sair tanto assim.— Respondeu com a voz insegura, observou Lucia comer um pouco do seu sorvete.

— Sua mãe anda atrapalhando um pouco, não é? Não tem como você so sair?— Se gesticulou, colocando suas mãos para cima e olhando para Amity perplexa.

Seria um sonho a pequena apenas fazer o que a castanha acabou de dizer, ela negou com a cabeça.

— Talvez eu consiga te ver depois da escola, amanhã.— Deslizou a língua pelo sorvete de forma inocente, ja que sua colher foi tomada por Lucia, mas isso foi o suficiente para provocar a adulta.

Enrolou suas mãos de forma descarada pela cintura da Amity, a menor se sentiu incomoda imediatamente, a castanha não parece conseguir se controlar, muito menos em público.

— Quem sabe eu não consigo uma vaga na sua escola nova.— Sugeriu com um sorriso travesso.

A pequeno congelou com a ideia, ser rasgada e humilhada na escola novamente, a sensação daquele dia vai ficar em sua carne para o resto da sua vida.

— Seria melhor a gente se vê fora da escola, temos mais privacidade.— Respondeu com um pouco de receio, as mãos da Lucia castigaram sua cintura, apertando, o calor de suas mãos confudiram a cabeça da menor.

Não obteve mais respostas, apenas um olhar malicioso da adulta, que logo sentiu uma das mãos se desprender-se da sua cintura, logo foi para a sua coxa, deslizando para cima em baixo do pano da mesa.

— Não importa isso, me entende?— A mão apertou, deixando uma marca vermelha.

Friamente levou seus lábios para perto da pequena, a mão apertava outro ponto, deixando a situação mais desconfortável ainda, não conseguia se concentrar no tão sonhado encontro na sorveteria que sempre quis.

— É onde eu quero e quando eu quero.— Terminou em um tom de ameaça, se afastando do ouvido da menor, teve medo de alguém naquela sorveteria ver toda a situação.

Foi uma besteira ter medo disto, todos sempre se importavam demais com a sua propria vida para perceber essas coisas, ou, se importar com outros.

Amity agora so quer voltar para seu pequeno inferno, não era quente, era bem gelado pelo ar-condicionado, seu quarto era onde ela se perdia em seus pensamentos e dores, sempre quer fugir, porém Lucia faz ela ter vontade de voltar para ele algumas vezes.

-bel

Teacher's PetOnde histórias criam vida. Descubra agora