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Lucia deslizou suas mãos pela cintura da pequena, foi uma má ideia ter tomado remédios da enfermaria escondida.
Tomou zolpidem e ansiolitico, pela primeira vez e um relaxante muscular, queria se livrar da dor física e mental.
Queria ter apagado e dormido, mas por algum motivo não conseguiu, até o horario acabar e ser pega por Lucia no portão se manteve acordada, queria descansar nos braços da mulher.
Seu corpo está mole, queria dormi, a sensação quentinha de Lucia passando uma pomada nas suas queimaduras da sua virilha.
A mão quente deslizava cuidadosamente na parte interna nas coxas de Amity, que sentiu uma sensação boa quando a pasta aliviava a dor.
— Você poderia ser menos burra e ter passado uma pomada. — Bufou Lucia, não gostando do serviço.
— Eu não sabia o que usar. — Revidou, sentindo enjoos, na escola foi o mesmo, parou na enfermaria graças a Luz, que viu a garota quase caindo.
— Sua mãe não te ensinou a se cuidar? — Havia rancor nessa pergunta.
— Não, ela não fala comigo. — Resmungou como um sussurro, a castanha escutou, entretanto ignorou.
Não quer dizer nada e nem sentiu pena, estava farta de saber sobre a vida triste de Amity, era patética para Lucia, a adulta se perguntava o motivo dela não sentir raiva, querer arrancar os olhos dos seus próprios pais.
Quando era criança e algo ruim acontecia dentro de casa ou quando ela não tinha apoio da sua mãe, sentia desejo de matá-la. Aos seus 12 anos ja atacou Camila com um prato de vidro.
Não sentiu orgulho do que fazia nesta idade, parecia uma besta, sempre dando problemas para a sua mãe na escola, Camila sempre era chamada na sala do diretor, o motivo era sempre parecido, Lucia tinha um costume exótico de atacar alunos desconhecidos na escola.
Sempre entrava em brigas, durou ate seus 14 anos, após ser expulsa de sua segunda escola, mas era estranho uma coisa, a castanha sempre foi inteligente - tirava notas altas em ciências exatas sem precisar estudar e sabia explicar bem o conteúdo.
Era um gênio que sempre causava bagunça na escola.
Se desenhou um sorriso malicioso em seu rosto quando finalmente terminou de passar a pomada, deslizou seu dedão em uma ferida sadicamente apertando, vendo a menor ter uma reação ruim.
Apertou seu rosto franzindo sua testa, surgiu algumas rugas, dizendo: Isso doi! Pare!
Para a surpresa de Amity, a dominicana realmente parou, mas logo levou seus lábios para o rosto da menor, dando pequenos beijos.
— Pensou muito em mim hoje? — Perguntou com malícia, quer ouvir da boca da pequena as palavras certas.
— Sim, o dia inteiro. — Ela sorriu gostando dos beijinhos. — E você? Pensou em mim? — Seus olhos brilharam com expectativa.
Logo desapareceram, o rosto da adulta começou a ficar apagado o todo o ambiente colorido, até demais, isso fez a menor fechar seus olhos com força.
— Tanto que fiquei dura. — Falou sensualmente, esfregando suas mãos no corpo da pequena, subindo cada vez mais.
Amity não respondeu, se tornou distante na conversa, apenas conseguia sentir o toque quente e familiar da adulta, que a deixou eufórica.
— Eu gosto tanto de ficar com você, promete não contar pra ninguém, não é? — Iniciou, soava triste, o tom mudou completamente em questão de segundos.
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Teacher's Pet
FanfictionEla parecia um anjo, irresistível; seus traços angelicais, boca rosada, olhos de mel, seu corpo magro e pequeno. Era um pecado para a professora. Lucia é a nova professora de Hexside, uma escola particular.