28- Seu Conto De Fadas.

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O grande homem penetrou sua espada no peito de um dragão vermelho vibrante, rasgando sua carne e escama, logo, salvando sua princesa.

Contos clichê e romances sempre comovia o coração de Luz, que sorriu animada enquanto a Amity fechada o livro.

— Você gostou? Eu sempre lia esses quando criança. — Amity tinha lido para Luz um livro, aproveitando o intervalo na biblioteca.

— Eu nunca fui de ler romances ou contos de fadas. — Escapou um sorriso envergonhado.

— E viver? Já conseguiu?

— Estou vivendo, eu acho... — A voz quebrou com a incerteza, o quê anda vivendo com Lucia era algo esquisito, doloroso, não sabia se era seu conto de fadas

— Por que? Esta saindo com alguém? — Olhou curiosa e andou pela biblioteca, buscando mais um livro.

— Sim, mas as vezes me deixa confusa. — Amity percebeu que estava falando demais sobre ela novamente, com Luz as coisas eram tão leves que a fazia esquecer que não merecia.

— Eu acho que te entendo, em março eu fui enrolada por um garoto mais velho. — Luz soltou uma risada cansada e um olhar envergonhado para a Blight.

— Ele tinha quantos anos? — Olhou assustada, achando semelhante algumas coisas.

— Apenas dois anos mais velho, tinha 16. — Explicou se aproximando com um outro livro para Amity.

— Ele também te enrola? — Seus olhos brilharam inocentemente, o livro era sobre mais um romance tonto, logo agarrou dando uma olhada.

— Não, so é rude demais, mas eu entendo. —  Confessou, não segunrando a língua, deixando levar pelo momento confortável. — E é ela, ela é legal, bem bonita. — terminou com um sorriso bobo no rosto.

Pensou que ela poderia viver um desses romances com a castanha, seu conto de fadas.

...

Lucia está extremamente irritada, seu apartamento está uma bagunça, objetos jogados no chão, ela explodiu, sem ter preocupação com os vizinhos.

Pegou um dos seus copos de vidros e apertou, seu cérebro repetia as palavras do seu superior diversas vezes, o vidro não suportou a pressão que a mulher fazia, quebrando e voando pedaços pelo chão.

Olhou para o chão, havia gotas de sangue, sua mão esquerda estava ensanguentada, Lucia fez uma péssima bagunça sangrenta em seu apartamento, não era novidade ela agir desta forma quando as coisas fugiam do controle.

Eu sou tão burra! pensou sentindo um pouco de dor nos primeiros segundos, segurou sua mão esperando o sangramento parar.

Recebeu uma notificação do diretor que acabou com a sua vida, ficou com raiva de si mesmo, foi uma péssima ideia se tocar no banheiro, mesmo local que violentou Amity pela primeira vez.

Pegou seu celular, mancando suas digitais com sangue na tela, ligou para Amity, que estava no portão da escola, esperando os gêmeos buscá-la.

Ela atendeu, alegremente disse "oi", todavia foi respondida com a voz amarga da castanha.

— Onde você está? Estou indo te buscar. — Falou saindo do apartamento, nem se quer limpou sua mão, ou parou o sangramento.

Teacher's PetOnde histórias criam vida. Descubra agora