Capítulo Três - O Leilão

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"Isso não o deprime? Saber o quão sozinho você realmente está?
Coringa.

"Isso não o deprime? Saber o quão sozinho você realmente está? Coringa

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°Detroit, Michigan.

    Meus olhos foram de encontro com o homem alto, tão loiro com pontas enroladas que quase tive vontade de tocar, por alguns segundos. Ele estava vestido um terno que deixava bem a mostra seu corpo... Que merda que ele estava fazendo?

    E em poucos segundos ele me soltou. Sua expressão parecia séria por trás da máscara.

    Uma completa confusão se alojou em meu cérebro quando aquele estranho estendeu a mão para que eu a pegasse. Arqueei a sobrancelha mais confusa ainda, ele estava querendo me tirar para dançar sem ao menos falar uma palavra. E eu estava realmente tentada a aceitar o seu convite.

    Meu raciocínio foi rápido em pensar que talvez ele pudesse ser um capanga de Arlon, talvez fosse. Talvez também esse homem bem a minha frente veio me dar algum recado sobre o meu pai.

    Franzi o cenho e mesmo assim o desconhecido de máscara preta não saiu.

    Olhei em volta e percebi alguns olhares bem descarados em nossa direção.

    Revirei os olhos dramaticamente em minha cabeça aonde ninguém podia ver e finalmente aceitei sua mão. Era gelada, me causando arrepios.

    Esperava estar certa que ele podia ser alguém que estava ali apenas para me dar uma informação de Arlon, se não era apenas um cara bonito de máscara que nunca vi na vida me tirando para dançar.

    Seu cheiro era bom, do tipo que empreguina até mesmo sua alma e que você com certeza pode sentir falta na manhã seguinte. O repleto estranho nos levou para o meio da pista e rapidamente colocou a mão em volta da minha cintura enquanto a outra se entrelaçava com a minha.

    Levantei o queixo o vendo me encarar com um certo olhar enigmático que não fui capaz de compreender. Um deja-vu veio até mim. E eu poderia ter caído se ele não estivesse me segurando tão perto.

    Seus olhos eram tão azuis como mar. A profundeza de um mar cheio de perigo. Mesmo por trás da mascara de dominó, eu o reconheci.

    Ele me girou e me puxou para perto novamente. Tive impressão dele ter apertando minha cintura como se fosse outro gesto.

    Seus olhos não deixaram os meus nem por um segundo. Nossos pés começaram a deslizar de acordo com o ritmo da dança, seu braço em minha cintura puxou meu corpo para mais próximo, até que meus seios estivessem colados com o seu peitoral.

Última Chance Para Se SalvarOnde histórias criam vida. Descubra agora