Capítulo Doze - Um bom dia para morrer

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"O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui."
William Shakespeare.

    °Las Vegas, Nevada

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    °Las Vegas, Nevada.

    — Preciso te contar uma coisa.

    Essa mesma frase pode ser distorcida para tantos assuntos diferentes. Na melhor hipótese, é uma coisa muito boa que uma pessoa está próximo em contar. Uma novidade muito boa que já vinha esperando faz tempo. Na pior da hipótese, era algo que esperava, mas não queria que acontecesse mesmo sabendo que seria quase impossível impedir o inevitável.

    E como era o Josh o portador da notícia, eu não diria que podia ser algo bom. Ele tinha estado sério na maior parte do tempo, seu humor estava muito diferente desde que falou com Santoro. Estou certa de que ele tinha mesmo se divertido no cassino de Tate, mas agora a mesma expressão séria teve seu rosto.

    Seus dedos apertavam o volante do carro, as pontas deles começaram ficar brancas com a força que fazia. Sua mandíbula estava travada dando a mim a visão da linha do seu rosto completamente marcada. Seus olhos não ousaram olhar em minha direção, estavam mais interessados no que teria na sua frente.

    Os carros que passavam por aquela rua era quase nulos. O único barulho vinha da igreja que estávamos estacionados mais próximo, fora isso, era só eu sentindo o álcool se esvair de meu corpo para me manter séria com o assunto que Josh iria tratar.

    — Pode falar.

    Quando eu disse, parecia estar mais sóbria do que antes. As palavras dele realmente detinha um grande poder de intensificar o ar.

    Josh, em poucos segundos, se virou e saiu do carro, caminhou pacientemente até a calçada. Vi o colocar as duas mãos em cada lado dos bolsos da frente de sua calça e olhar na minha direção.

    Respirando fundo, abri a porta, sai do carro o fechando atrás de mim e segui em passos lentos até ele. Não me sentia tonta, apesar disso queria prolongar a curta caminhada como estivesse.

    — Vem...

    Se virou e andou até a porta da igreja, eu o segui e quando percebi, nós dois estávamos entrando nela e sentando nos últimos bancos vazios longe dos olhos atentos.

    Acontecia uma cerimônia de casamento enquanto isso. A noiva estava com um belo vestido com a modelagem de princesa, o véu era curto, não deixava de ser bonito. O noivo usava terno preto, seu cabelo escuro estava puxado para trás dando para ver o seu enorme sorriso enquanto olhava para a mulher ao seu lado. A igreja não estava cheia, assimilava que a cerimônia não era tão grande. Talvez apenas para os íntimos que o casal escolherá.

    — Você gosta de assistir a casamentos? — Interroguei sem tirar meus olhos da cerimônia.

    O padre sorria dizendo suas palavras, tinha pouco cabelo, e os que tinha, eram todos brancos. Sua pele já estava bastante enrugada, mas aquilo não aplicava em nada para que ele sorrisse amplamente. Estava contente casando as duas pessoas à sua frente.

Última Chance Para Se SalvarOnde histórias criam vida. Descubra agora