Capítulo Quatro - O acordo

201 32 64
                                    

“Se não é pra fazer nada,
é melhor morrer”
Alquimia das almas.

“Se não é pra fazer nada,é melhor morrer”Alquimia das almas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

°Detroit, Michigan.

    Os gritos me fizeram levantar da cadeira como se a mesma estivesse pegando fogo. Conseguia ver apenas vultos na minha frente e nada mais. Isso fazia com que cada célula do meu corpo ficassem agitados como um turbilhão de pensamento horríveis me atingindo sem pausas.

    As luzes se acenderam novamente. Mas então um tiroteio começou. Meus olhos procuraram a única coisa que importava naquele momento. Algo caiu em meu estômago quando me dei conta de que o Blue Moon não estava mais na caixa de vidro no palco.

    Comecei me mexer quando a conclusão de que eu acabaria morrendo se ficasse parada ali.

    Cadeiras foram derrubadas no chão e o homem a minha direita foi pego em um tiro vindo na nossa frente. Sai em disparada para os corredores. Muitas pessoas fizeram a mesma coisa que eu, mas elas estavam seguindo para o elevador eu fui em outra direção.

    Era buricesse pegar o caminho para o elevador. Algo me dizia que ninguém iria conseguir sair pelo elevador no meio de tantas pessoas desesperadas.

    Gritos ainda tinia em minha cabeça.

    Me encostei em uma parede checando se eu estava realmente sozinha. Finalmente me deixei fechar os olhos por alguns segundos. Eu precisava apenas de dez segundos. Era o tempo que eu me permitia perder.

    Meu pai dizia que ter medo não nos fazia fracos, ter medo empunharia nosso instindo à sobrevivência.

    Abri meus olhos e respirei fundo. O ar pareceu mais pesado. Contive qualquer emoção que poderia me atrapalhar e segui um plano na minha cabeça.

    Precisava ir atrás do diamante. Primeiro eu devia tentar localizar o que estava acontecendo. Desviar de qualquer suspeita contra mim e agir.

    — Você fez um bom trabalho, rapaz.

    A voz rouca grossa me deteve há mexer por centímetros. Eu não reconhecia a voz. De qualquer forma, não ousei fazer um barulho que me entregasse que eu estava ali.

    — Tudo por você, querido chefe!

    Comentário sarcástico.

    No entanto, reconheci rapidamente a voz do outro sujeito. Era Charles Blanchard. Estava certa o tempo todo. Minha intuição ainda era uma das minhas grandes vantagens nessa bagunça toda.

    — Mas estou um pouco decepcionado.

    Um barulho de socos preencheu o silêncio. E algo se quebrando, como vidro, me fez estremecer. Meu corpo ainda tinha algumas pequenas cicatrizes quando os homens de Arlon me jogaram nos cacos de tudo de ensaio do laboratório de papai.

Última Chance Para Se SalvarOnde histórias criam vida. Descubra agora