Capítulo Quinze - Spa

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"O amor é veneno. Um doce veneno, sim, mas mata do mesmo jeito."
George R. R. Martin.

    °São Francisco, Califórnia

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    °São Francisco, Califórnia.

    Eu nunca fui presa. Minha ficha era limpa. Na polícia eu era simplesmente perfeita, por várias questões diferentes. Eu podia ser uma jovem aventureira com uma pitada a mais de urgência à drenalina.

    Podia ter feito uma identidade falsa para conseguir bebidas antes de completar meus vinte e um anos e até ter fumado coisinhas que não tinha me deixado muito em si.

    Porém, nunca tinha sido pega, ou seja, completamente limpa.

    Agora eu já não sabia mais. Estava mais uma vez naquela sala com a mesa oval e a grande tela digital inteiramente de vidro.

    No que tinha visto no relógio, eram só nove da manhã.

    Eu tinha ido na cozinha com a companhia de Joalin, ela parecia não querer me deixar sozinha toda vez que eu deixava o quarto. Pude observar bem as coisas sem que Loukamaa pudesse perceber. Enquanto ela falava sobre algo envolvendo um relacionamento antigo percebia que tinha outra sala, um pouco menor do que eu estava aqui.

     Joalin explicou que era ali que a maioria se reunia para um plano em conjunto. Para Loukamaa aquela informação parecia não ter tanta relevância já para mim, eu descordava por muitos pontos.

     Depois de meu longo café da manhã com Joalin me observando, fui mais uma vez chamada para falar com aqueles homens.

    Dessa vez só era o comandante Louis Holden e o sargento Lamar Morris.

    O tal diretor não estava presente. Eu até agradeci por aquilo, não tinha ido com sua cara e certamente ele também não foi com a minha.

    Não tinha dormido muito bem, por mais que todos aqueles travesseiros fossem confortáveis e a cama fosse enorme e aconchegante, meu corpo ainda não estava tão calma para eu poder descansar.

    Muitas coisas em poucos horas tinha acontecido e por mais que eu tentasse não pensar pra que algo pior acontecesse não conseguisse controlar.

    — Any Gabrielly... — quando Lamar Morris disse meu nome sua voz parecia cansada, ou então dizer meu nome fosse cansativo. — Está pronta pra começarmos?

    — Se eu disser que não vocês vão fazer perguntas do mesmo jeito. Além do mais, estou sendo prisioneira de vocês.

    Respondi com um bom humor.

    Eu queria muito poder dizer que queria falar com o meu advogado mas eu não tinha um e se fosse para eu chamar alguém seria Sabina. Só que não podia chamar Sabina pra vir até aqui e fingir ter cursado direito.

Última Chance Para Se SalvarOnde histórias criam vida. Descubra agora