Capítulo Sete - Detetives

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"Introduza um pouco de anarquia.
Perturbe a ordem vigente
e então tudo se torna um caos."
Coringa.

°Detroit, Michigan

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°Detroit, Michigan.

     Minhas costas bateram contra parede do edifício e com muito custo meu salto não virou. Não tinha ido para o chão porque ele estava me segurando.

    Quando me recuperei do susto, meus olhos se arregalaram no tamanho da surpresa. Meus lábios  entre abriu, mas nem um som saiu. Acho que nem conseguiria dizer algo correto naqueles segundos de desespero e surpresa.

    Ele não poderia estar ali, eu tinha me livrado dele. Era para estar preso bem longe de mim, não aqui.

    — Olá, parceira.

    Seu sorriso de um tremendo cafajeste estava bem ali. E no momento que um de seus dedos colocou o seu óculos escuro na ponta do nariz, ele me deu uma piscadela sugestiva me fez bufar irritada.

    — Achou mesmo que iria se livrar tão fácil de mim?

    Desejei com todas minhas forças que aquilo fosse imaginação da minha cabeça e que o loiro de óculos escuros,  sobretudo preto e um belo de um sorriso mau intencionado enquanto me prendia naquela parede fosse apenas um sonho safado que eu tinha tido na minha mente.

    Entretanto, quando ele deslizou suas mãos pela lateral do meu corpo me puxando para o seu peito e passou um casaco pelos meus braços, me vestido rapidamente e por fim colocou um chapéu pork pie na minha cabeça, somente aí, consegui encontrar minha voz.

    — O que pensa que está fazendo? —  O empurrei para longe de mim. — Não era pra você estar aqui. Por que não está preso?

    Josh levou o dedo indicador até o rosto e encaixou o óculos escondendo completamente seus olhos dos meus. Seu sorriso não sumiu, ele deu um passo em minha frente colocando um braço a cima da minha cabeça e aproximou seu rosto do meu mais devagar do que eu gostaria.

    — Agora nós dois somos Tommy e Tuppence Beresford. — Sua voz firme em tom baixo fez presente quando disse.

   — Como é que é?

   Ele não podia simplesmente aparecer e voltar a ser confuso como antes, não quando eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo.

    — Temos que sair daqui. — Senti seus dedos entrelaçarem com os meus e olhei para nossas mãos juntas e logo ele me puxando para sair dali. — Você pode ter sido esperta para tentar se livrar de mim, Serendipity. Só esqueceu que uma gangue procurada pela polícia, que quase nos matou diversas vezes estava atrás de você.

    — Deveria ter imaginado que não tinha me livrado de tudo.

    Josh me puxou para perto dele e caminhamos entre as pessoas sem pressa alguma, seu corpo perto do meu me manteve com a cabeça erguida, mas o chapéu em minha cabeça tapava bem meu rosto para que as outras pessoas não pudessem ver meus olhos.

Última Chance Para Se SalvarOnde histórias criam vida. Descubra agora