Capítulo Treze - CFPR

172 36 65
                                    

"Para ganhar algo, você precisa perder algo"
Alice in Borderland.

"Para ganhar algo, você precisa perder algo"Alice in Borderland

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

°Los Angeles, Califórnia.

    Não parecia que estávamos no mesmo dia que tudo àquilo aconteceu. As horas pareciam ter sido precisas para cada acontecimento. Quando o avião partiu era só uma hora da tarde, todos as outras coisas aconteceram em horas mais cedo. Era inevitável pensar que tínhamos mesmo conseguido escapar tão cedo. Mas, é, tínhamos conseguido de alguma forma.

    A viagem de Las Vegas até Los Angeles durou uma hora em ponto. Quando saímos do avião eu respirei fundo e aproveitei por estar em um lugar que nem Los Inmortales nem Santoro iria estar. Estar de volta a Los Angeles era bom. Pelo menos eu não roubaria nem um museu na minha passagem por aqui dessa vez.

    — O próximo vôo será só daqui a quatro horas. Vocês podem esperar por aqui, ou aproveitar para passear por Los Angeles enquanto isso. Tem muitos pontos turístico que tenho certeza que irá amar, até poderia levar você lá.

    A aeromoça disse a Josh.

    Ela estava flertando com ele e não escondia isso. Eu vi como aeromoça tratou a mulher que estava na frente do Josh, não foi com a mesma gentileza de dar a ideia de levá-la a um passeio igual fez com Josh.

    Não me importava se ela tinha sido completamente desnecessária com a pobre mulher que só estava a procura de uma informação e com Josh tinha sido o próprio doce que lhe daria diabete instantaneamente.

    O problema era dela por não ter um pingo de profissionalismo. Eu estava irritada porque nosso vôo para Detroit demoraria quatro horas. Não estava nem um pouco feliz em esperar tudo isso.

     — Não se preocupe, eu conheço Los Angeles. — O olhar da mulher foi um misto de surpresa e decepção — Parece que teremos que nos entreter durante essas quatro horas.

    Josh disse olhando em minha direção.

    Meu cérebro parou por alguns instantes. Não era possível que ele tinha reformulado uma frase tão normal para algo tão inapropriado para alguém que está em um aeroporto.

    Deus do céu, eu estava ficando louca e meu cérebro era o grande culpado.

    — É... Acho que sim. — Eu disse incerta do que estava realmente falando.

    — Voltamos daqui algumas horas.

    Ele sorriu para ela e se aproximou de mim.

    Seus dedos tocaram em meu ante-braço até descerem para o meu pulso onde ele fechou sua mão e começou me puxar pela saguão do aeroporto.

    — Para onde estamos indo?

    Com um pé atrás, eu o deixei me levar. Estava deixando Josh fazer muito aquilo nas últimas horas. Não gostava de abaixar a guarda dessa maneira. Mas eu não conhecia nada por ali a não ser o museu de história natural que o diamante esteve e o apartamento ruim que eu e Sabina nos hospedamos.

Última Chance Para Se SalvarOnde histórias criam vida. Descubra agora