Capítulo Oito - Minha vida ou minha morte

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“Quem nós somos e quem precisamos ser para sobreviver, são coisas bem diferentes."
The 100.

°Local não identificado

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°Local não identificado.

     Uma pancada muito forte na cabeça pode provocar uma lesão e deixar sequelas altas ao ponto de ocasionar a óbito. Quando eu tinha treinos com meu pai, ele sempre disse que não importava o que acontecesse, nunca deixasse que o meu o oponente conseguisse acertar algumas partes exatas do meu corpo, minha cabeça era a parte mais importante.

     Sr. Lorenzo Soares disse que nossa mente é a coisa mais importante e que temos que as proteger. O maior segredo pode estar dentro do seu cérebro e lá, ninguém consegue alcançar. O nosso cérebro ainda é um incógnita que não temos as regras e muito menos os códigos para destravar como se fosse um cofre.

     Meu pai podia ter razão sobre o nosso cérebro serem uma boa garantia do nosso conhecimento, mas eu tinha um pensamento um pouco diferente. A ciência comprova isso, são números e anos de pesquisar que todos eles fazem. O porém, o verdadeiro porém era que eu mesma pensava que talvez haja algo bem mais escondido do que se passa em nossos cérebros.

    Ninguém, absolutamente ninguém sabe o que exatamente sabe o que se passa no coração de outra pessoa, e não estou falando do que bombeia nosso sangue. Estou dizendo no sentido metafórico. Você nunca terá a plena certeza do que pode acontecer com aquela pessoa de verdade. Nem as pessoas que possam ser as mais abertas e transparente podem fazer isso. Porque não importa quão espontânea você seja, sempre irá ter um segredo, lá no fundo, sempre vai ter.

     E isso são todos os pensamentos que passaram pela minha cabeça após eu ver aquele enorme homem acertando a cabeça de Josh. Pareceu passar em câmera lenta, mas a câmera voltou ao normal assim que senti uma picada no meu braço.

     Eu não vi direito, mas tinha a certeza que alguém tinha aplicado algo em meu braço. Depois disso não senti mais nada, até agora.

     As luzes fortes faziam meus olhos doerem quando eu tentei abri-los com uma certa força. Mais uma vez tentei os abrir, mas dessa vez com calma e um de cada vez. Minha visão ainda estava embaçada, fechei os olhos e contei mentalmente até dez. Novamente os abri ao mesmo tempo que um pânico passou por meu corpo.

     Senti minhas mãos amarradas atrás do meu corpo, estava sentada em uma cadeira com os braços para trás amarrados com cordas grossas. Mexi um dos meus braços e logo sentindo uma leve dor perto do meu ombro direito.

     Me esforcei para ver o que tinha no meu braço, um adesivo-curativo estava colocado lá como se eu tivesse tomado uma vacina. Eles tinha aplicado alguma coisa em mim, meu braço estava dolorido como se uma agulha a tivesse penetrado com força e presa em minha pele.

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