Blood and Chocolate - Remus Lupin (TRADUÇÃO CANCELADA)

«CAPÍTULO 57 - PRESENTES DE DESPEDIDA»

Remus estava tendo um sonho feito de memórias acumuladas.

Bellatrix está noiva de Roldolfus, o sussurro assustado de Hollis ecoou em sua cabeça. Dezesseis anos tende a ser a idade em que nossos pais nos combinam para nos casarmos. Naquele dia à beira do lago, quando Remus percebeu o plano horrível que havia sido traçado para ela contra sua vontade.

Os Rosier são uma família muito poderosa, Sr. Lupin. Receio que não possamos simplesmente investigá-los sem qualquer prova. Os quatro grifinórios no escritório de McGonagall depois de terem visto o ferimento que Hollis estava escondendo há meses.

Remus se virou rapidamente em sua cama para tentar escapar das vozes estrondosas em seu sonho, fazendo os lençóis farfalharem violentamente e acordando James ao lado dele.

Eu preferiria morrer a deixar isso acontecer comigo, Hollis lhe dissera, como se tivesse pensado muito no assunto. Fique longe de nossa filha, da carta ameaçadora da qual ambos os alvos nunca conseguiram se livrar no fundo de suas mentes.

"Remus, acorde!"

Com os olhos abertos, o sonho de Lupin terminou quando ele viu Peter, James e Sirius parados ao redor de sua cama. Sua pele estava ligeiramente úmida de suor e seus olhos ardiam. Embora ele já estivesse acordado, as memórias e vozes ainda trovejavam em sua cabeça como uma persistente tempestade de verão.

Recuperando o fôlego, ele pegou o copo d'água que estava em cima de uma pilha de livros na mesinha de cabeceira de madeira.

"Pesadelo?" Peter perguntou com simpatia, sentando-se no pé acolchoado da cama.

Remus desejou que tivesse sido um pesadelo.

Os pesadelos eram feitos de acontecimentos que realmente não haviam acontecido, o que fazia com que o azarado os vivenciasse aliviado por não ser verdade quando acordou. Esse sonho, porém, foi feito de tempos inteiramente reais, tempos que fizeram com que o fato de hoje ser o dia em que comemoravam o décimo sexto aniversário de Hollis se tornasse uma coisa ruim, e não boa.

"Não é nada, estou bem." Remus murmurou, puxando uma camiseta preta pela cabeça.

James e Sirius trocaram um olhar incrédulo enquanto calçavam os sapatos para irem para o canto para o café da manhã, o local de encontro previamente combinado na manhã do aniversário de Hollis. Ela foi a última dos Marotos a completar dezesseis anos, e nenhum deles pretendia que nada mudasse como secretamente temiam que acontecesse.

No entanto, a intenção é muito menos poderosa que o destino.

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Depois de quase uma hora tentando convencer Regulus a dar-lhes a senha da Sonserina na noite seguinte, Lily e Marlene finalmente conseguiram arrancar a senha do garoto relutante.

"Só porque é para Hollis." Regulus murmurou irritado enquanto lhes dizia a ordem para entrar no salão comunal de teto alto e cor esmeralda sob o lago.

"Eu não posso evitar, este lugar só me dá arrepios." Sussurrou Marlene para Lily enquanto elas subiam silenciosamente as escadas de pedra em direção aos dormitórios femininos do quinto ano.

"É como se eu tivesse sido engolido por uma cobra."

Revirando os olhos, Lily girou silenciosamente a maçaneta prateada e abriu a porta de madeira preta.

Hollis estava dormindo profundamente e de frente para a porta, um braço pendurado na lateral da cama verde-escura e as pontas dos dedos roçando o chão.