13.

1.1K 118 49
                                    

02/03

09:27 da manhã, Domingo
Califórnia, residência dos Ferraz

Abro meus olhos de forma devagar, assimilando onde estou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abro meus olhos de forma devagar, assimilando onde estou. A claridade invadia meu quarto, e eu estava emaranhada nas minhas cobertas. Estico meu braço para o criado-mudo arrastando minha mão à procura do meu celular.

Esbarro nele e então pego. 09:29. Já é tarde... Será que às meninas chegaram bem?

Jogo meu celular para o lado e esfrego meus olhos na esperança de conseguir tentar enxergar melhor.

De forma devagar me levanto, e então caminho para o banheiro. Chegando na beira da pia, estico às mãos e abro a torneira.

O choque térmico da água fria com minhas mãos quentes, faz com que um arrepio percorra minha espinha. Lavo o rosto e faço minha higiene matinal.

Não vou tomar banho nem fudendo. Tá um frio da porra. Eu é que não sou doida.

Caminho de forma vagarosa até meu closet e pego a primeira roupa que vejo na frente.

Um estrondo vem do lado de fora, e quando olho pela janela, consigo ver gotas de água escorrendo pela grande janela.

Termino de me vestir e vejo que peguei uma blusa de patinhos azul e uma calça de moletom.

Minhas roupas são meio... Peculiares?

Tá, tá. Elas são, e muito. Mas o que eu posso fazer? Esse é o meu jeitinho glamouroso.

Minha porta começa a ser arranhada e um miado atravessa a mesma.

Hades.

Vou até a porta e a abro, dando espaço para grande bola de pelos pretos passar correndo.

- Bom dia, gatito travieso.- Digo lhe pegando no colo.

O espanhol faz parte da minha vida desde que me conheço por gente. Meu genitor era espanhol, e sua mulher também. Então sempre ouvia eles falando.

Acabou que com o tempo, eu me apeguei ao idioma.

- Dormiu direitinho?

Ele me encarou com seus grandes olhos cor de mel, como se estivesse se comunicando comigo. De alguma forma eu sei que estava.

Ri e então o coloquei em cima da minha cama, logo em seguida saindo do quarto e deixando apenas uma fresta aberta, para caso o felino queira sair.

Desci às escadas, e novamente dei de cara com a grande sala de estar. A noite passada rapidamente veio a tona, e aquele nó em minha garganta voltou a apertar.

ContrapartesOnde histórias criam vida. Descubra agora