It's love!

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Restavam apenas algumas pessoas a frente deles. Lucas estava nervoso, estava a poucos minutos de entrar no avião.
- Quantas horas são, Tia?- Perrguntou a sua tia favorita, Amanda.
- Quatro. Quatro horas.- Respondeu ela.- Nem é tanto.
Ela já havia viajado para lá mais de uma vez e se duvidassen saberia até os nomes dos comiçarios de bordo. No total eram seis pessoas. Lucas, sua mãe, sua tia, seus dois primos, Caique e Gabriela e o guia do grupo. Ele estava sendo pago para viajar com eles mas já era considerado amigo por ser legal e divertido. Finalmente chegou a vez deles. Entregou o passaporte e esperou os outros no corredor.
- Vamos?- Disse sua mãe pegando na mão dele e entrando no avião.
Para Lucas esperar era como uma tortura. É muito impaciênte e ansioso, queria logo voar. Estava sentado ao lado de sua mãe e seu primo quando o avião começou a andar calmamente pela pista até disparar e sair do chão. De cima, a metrópole parecia tão pequena... e mais uma vez Isaac veio a cabeça de Lucas.
" Até logo... meu amor ".
Fechou a mão pensando nele.
Se havia uma coisa que ele fazia bem, era dormir. E foi isso que fez. Dormiu a viagem toda e quando percebeu já estava no aeroporto de Miami preparando-se para o próximo voo que iria para São Francisco.
- Meus deus, garoto.- Disse Caique olhando para Lucas rindo.
- O que foi?- Perguntou.
- Seu cabelo.- Apontou para o cabelo dele que estava todo em pé.- Ta perecendo Lúcifer.- Riram.
- Ah, cala boca.- Deu um empurrãosinho no primo.
Desceram do avião e foram para o outro lado do grande e iluminado aeroporto de Miami pegar o avião deles.
- Quanto tempo agora Tia?- Perguntou.
- Quatro horas também.- Respondeu estregando o passaporte.- É até pouco. Pense bem. Vamos cruzar os Estados Unidos em quatro horas. Somente.
- Ah, nossa. Que rapido, não?- Disse em um tom irônico.
Entraram no avião e horas depois pousaram em São Francisco. Ao sair do aeroporto ficaram esperando o carro que viria busca-los. Um vento muito frio soprou e Lucas sentiu um arrepio na espinha.
- Quantos graus abaixo de zero estamos sentindo aqui, Gabriela?- Botou o braço sobre o ombro da prima.
- Nove graus seu exagerado.- Respondeu ela rindo.
O carro chegou e ele foram para o hotel. Lucas animou-se sabendo que o lugar tinha wifi e foi logo pegando o celular.
... nenhuma mensagem de Isaac. Ele é orgulhoso e nâo falaria com ele até, ele falar! Sentiu uma aflição no coração mas não voltou atrás.
No dia seguinte, foram gastar. Havia muitas coisas boas e baratas em São Francisco mas ele não comprou muitas coisas lá. Lucas fiacava embasbacado com as coisas que seu primo comprava. Chegou a comprar um cordão que de acordo com a temperatuda da pessoa, dizia se estava feliz, triste, essas coisas.
- Lucas, Lucas.- Chamou ele animado.- Venha ver.
- O que é isso?- Ficou curioso.
- Segure isso aqui e aperte.- Era um pequeno síminolo colorido que mudaria de cor.
- Vai ficar preto com certeza. Esse garoto é todo estressado.- Brincou Gabriela.
- Engraçadinha.- Retrucou.
Caique mandou ele abrir a mão e o símbolo do cordão estava cor de rosa.
- Hmmmm.- Gemeu Gabriela.
- Ta apaixonado, é?- Apontou para um pequeno cartão onde falava o significado das coras.- Rosa é apaixonado, olhe.
O rosto de Lucas esquentou e Isaac le veio na cabeça no mesmo instante.
- Isso é bobagem.- Virou de costas e continuou andando pela rua tentando esquecer o ocorrido.
Tudo o que via nas lojas o lembrava de Isaac e naquele dia teve certeza. É amor! Estava amando e ao mesmo tempo sentia uma aflição enorme de que ele o trocasse por qualquer outra pessoa.
" Quero comprar alguma coisa para ele... ". Pensou Lucas examinando as vitrines.
" Não! Em Orlando eu compro ". Decidiu-se.
Os dias foram se passando e a saudade por Isaac aumentava. Em uma certa noite foram jantar em um restaurante perto do hotel deles e ficaram na recepção do lugar esperando por uma mesa. Lucas sentou-se em um grande banco vermelho e estufado na frente de uma parede de vidro que dava pra rua movimentada. Nessa altura a saudade de Isaac já era quase inssuportável e ali, sentado sozinho não aguentou. Chorou de saudade e no restante da noite ficou um chato até se entreter com o wifi de seu hotel. O número dele estava lá... sem nenhuma mesagem, sem nada. Nãi resistiu e mandou uma mensagem.
" Como vc ta? Ainda lembra de mim? " Dizia a mensagem.
Logo em seguida ele ficou online e respondeu.
" Claro que lembro bobo. Tava com tanta sdd de vc... " Lucas estranhou.
" Então pq não mandou nada antes?" Perguntou.
" Sei lá... mas acredite em mim por favor. " Respindeu Isaac.
" Tudo bem... em vc acredito. E... eu te amo ". Desligou o wifi e foi dormir.
Em Orlando Lucas se divertiu muito mais, mas... não teve a sorte de ter internet no hotel de lá. Em um certo dia foi em um parque que disse ser seu favorito pois havia " cenários " simulando países e lá havia o " japão " com várias coisas de animes, jogos, progamas e tudo que ele e Isaac adoravam. Teve vontade de sair comprando tudo e nessa hora lembrou dele. Comprou um chaveiro com um personagem de um jogo que Isaac adora. Segurou o chaveiro e lembrou dele mais uma vez. Mais tarde voltaram para o hotel. Os dias pareciam passar mais devagar sem fala com Isaac mas finalmente chegou o dia da volta. Pela primeira vez não comseguiu dormir bem em um avião. Estava muito mas muito ansioso mesmo, sua perna parecia uma máquina de subir e descer mas a mão de primo a parou.
- O que você tem? Tô tentando dormir e você ta balançando o avião todo com sua perna.- Disse ele um tom nervoso.
- Desculpe...- Pediu e virou de lado adormecendo.
- Filho. Ei filho.- Acordou esfregando os olhos e boçejando.- Venha. Chegamos.
Ele levantou em um pulo e queria logo sair do avião e ir pra casa para falar com Isaac. Eram três horas da tarde de um domingo e Lucas estava decidido a ir na casa dele matar a saudade em beijos. Mas teria uma grande e triste decepção.

In My Vains.Onde histórias criam vida. Descubra agora