Finalme era sábado, o tempo parecia ter passado mais devagar. Mas agora finalmente chegou. Lembrou-se do dia em que ele foi pela última vez na casa de Isaac, como estava nervoso naquele dia e agora estava se sentindo assim outra vez. O sol estava forte naquele mas pelo menos iris de carro com Ed. Depois de se arrumar, almoçar e tomar banho, foi para o banco perto de sua casa esperar por ele. Ed demorou, mas três horas em ponto estava lá.
- Vamos!- Disse ele abrindo a porta para que Lucas entasse.
- Espere. Venha cá antes.- Lembrou de apresenta-lo a sua mãe.
- Fazer o que?- Quis saber com um olhar desconfiado.
- Venha cá!
Ele saiu do carro e Lucas agarrou o seu antebraço e o levou até a porta de sua casa.
- Minha mãe gostaria de conheçer você.- Exolicou ele.
- Ah, por que não disse logo?
Abriu a porta e sua estava no sofá vendo um filme.
- Mãe...- Ela virou-se de costas olhando para os garotos.- Este é o Ed com quem vou ao shopping. Ele inssiste em me levar de carro.
- Ah sim. Muito prazer Ed.- Abraçou o novo amigo de seu filho.
- O prazer é todos meu.- Disse Ed.
E resto da converssa dos dois deixou Lucas voando no tempo, não estava entendendo muita coisa e logo interrompeu.
- Então... vamos indo Ed?
- Claro, claro.- Concordou ele levantando do sofá.- Até qualquer dia.- Abraçou a mãe de Lucas e partiram para o carro.
- Legal, a sua mãe.- Ed estava lindo, com uma calça jeans e uma blusa azul marinho de manga comprida até o antebraço.- Gostei dela, tenho que vir aqui mais vezes.
- Ah claro. Sua mãe como é?- Despertou sua curiosidade.
- Ela era linda...- Baixou a cabeça.
- Nossa... me desculpe, eu não sabia que...- Se sentiu arrependido e triste.
- Tudo bem. Estou bem. Emfin, ela era linda. Assim como eu.- Deu um sorriso.
- Convencido!- Empurrou o ombro de Ed.
Trinta minutos depois, ele já estava no shopping. Grande e iluminado, era o maior shopping e mais caro da cidade.
- Mais tarde ligo pra você vir buscar-nos.- Disse ao motorista que partiu.
- Por que viemos aqui? Este lugar é muito caro, não vou consegui para nem por um sorvete aqui.- Disse Lucas com uma expressão séria porém brincalhona.
- Eu pago pra você.- Riu pois sabia como Lucas era orgulhoso e nunca aceitaria nem por um centavo.- Lucas, antes podemos ir em uma loja de roupas?
- Sim, claro. Precisa de algumas?
- Não, não. É porque tenho um primo de outra cidade que vem fazer aniverssário aqui e eu queria dar algo a ele.- Respondeu.- Não gosto tanto dele, é só uma desculpa pra vir aqui e gastar dinheiro.- Lucas riu.
- Muito bem, vamos lá.- Gesticulou com a mão.
- E preciso da sua ajuda pra fazer isso.- Falou Ed olhando pra ele.
- Por que? Eu não vou conseguir pagar pelas rouoas dele.- Riu, estava animado nesse dia.
- Não é isso seu bobo. É que... não sei o tamanho dele e o corpo de vocês é parecido. Quero dizer, magro.- Explicou ele em um tom nervoso.
- Muito bem...- Estava desconfiado de alguma coisa.- Vamos, eu ajudo você.
Foram em diverssas lojas, a mais caras por sinal. Lucas se sentiu usado no momento, estava se sentindo um manequim ambulante. Entrando e saindo dos provadores o tempo todo, com uma roupa diferente e desfilando para Ed, o que fazia ele se sentir pior. Depois e mais ou menos um hora e meia acabaram, para a felicidade de Lucas. Depois disso foram comer alguma coisa, chegaram a ir até no cinema o que foi a coisa mais difícil.
- Não, eu não vou entrar lá!- Disse Lucas resistindo ao rosto lindo de Ed que insistia muito para entrarem na sala do cinema.
- Por que não? Deixa de ser bobo. Você não tinha dinheiro, o qie me custa ajuda-lo? Eu que quero ir lá e outra, esse dinheiro não vai me fazer falta. Vamos!?- Pediu Ed.
- Ah, garoto! Eu juro que devolvo esse dinheiro pra você!- Disse ele entrando na sala do cinema com Ed logo atrás de si.
Era um filme não muito visto, haviam poucas pessoas na sala. No máximo umas onze. Sentaram-se na fileira do meio, sozinhos.
Já se passava vinte minutos do início do filme e então Lucas ouviu Ed o chamar mas não ouviu muita coisa pelo fato de estar em um parte agitada do filme com o som alto demais.
- O QUE VOCÊ DISSE?- Perguntou ele.
- EU DISSE QUE-
Antes mesmo de terminar puxou a cabeça de Lucas beijando-o. As bocas dos dois se encaixavan perfeitamente fazendo do beijo o melhor. E então largaram-se e Ed veio ao ouvido de Lucas que se arrepiou com sua respiração.
- Eu disse que gosto muito de você.- Sussurrou ele.
O coração dele disparou e dessa vez ele puxou a cabeça de Ed. Se entregou. E assim passaram todo o filme, se " curtindo ".
Já era tarde quamdo saíram de lá mas logo já estavam na casa de Lucas graças a Marcos, o motorista.
- Bom... muito obrigado por hoje Ed. Nunca vou me esquecer deste dia.- Disse ele abraçando-o em frente a sua porta.
- Eu também não, Lucas.- Deu um selinho.- Até segunda.
- Até.- Despediu-se abrindo a porta e vendo sua mãe parada na cozinha.
- Onde você estava?- Perguntou ela com os braços cruzados.
- Demoramos porque fomos no cinema tabém e a bateria do meu celular acabou...- Lucas estranhou porque Luiza raramente fazia esses tipos de coisas.-Desculpa.- Abraçou-a e então o momento " estresse " passou.
Foram para o quarto de Luiza onde Lucas lhe contou tudo sobre o passeio, menos sobre o beijo é claro e foi dormir.
Acordou ao som da campainha e foi ver de quem se tratava. Era um homem moreno e gordo, de unfirme e uma lista da mão, parado bem afrente da porta e ao lado caminhão. " Conheço esse símbolo ". Pensou Lucas olhando para o símbolo da loja no caminhão e no peito do funcionário.
- Bom dia.- Disse Mário, o funcionário.- Viemos fazer uma entrega.
- De quê? Nós não pedimos nada.- Desconfiou.
- De roupas. A compra foi feita ontem e a entrega solicitada hoje neste endereço em nome de Ed Cabral para Lucas Ribeiro.- Respondeu Mário dando a lista que segurava nas mãos de Lucas.
Outro funcionário saiu do caminhão e começou a tirar a várias e várias sacolas com blusas, calças, shorts e até cuecas e meias. " Cretino ". Deu um sorriso e pensou e Ed. Depois de alguns minutos sentiu seu celular vibrar. Era uma mensagem de Ed.
" De nada ;)".
