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todos suspiram por você
tão inteligente
tão linda tão amiga
tão presente
tão detalhista
tão única
mas
tão cheia de gritos mudos
tão enjoada da perfeição
tão vulnerável
tão cheia de elogios rasos
tão trágica
tão desconhecida
todos suspiram por você
poucos te conhecem
-zn

|| Gabriel Donato||

Em algum momento o assunto ficou chato, e o que era só um apoio na coxa da Bia começou a virar um carinho.

Como ela estava de saia, fui subindo o carinho mais pra cima e quando cheguei bem perto da sua buceta eu apertei e desci a mão.

Senti ela dar uma estremecida e apertar as pernas, me fazendo sorrir. Subi a mão de novo e apertei com mais força dessa vez, levando o polegar a buceta da mesma.

– Eu vou te matar.- Silabou sem emitir som.

– Só relaxa e se concentra em não deixar na cara.- Falei também sem emitir som.

Ela negou com a cabeça mas também não recuou. Pelo contrário, abriu um pouco mais a perna me dando passe livre para continuar.

Sorri e movimentei meu dedo levemente em movimentos circulares pelo clítoris dela por cima da calcinha, fazendo com que ela mordesse o canto da boca e apertasse meu braço com força e mexesse o quadril conforme meus movimentos.

Os meninos falavam sobre alguém que não me importava agora, pelo menos não enquanto sentia a buceta da mesma contrair nos meus dedos.

Coloquei a calcinha da mesma para o lado, mantendo meus olhos fixos na mesma. Conseguia sentir a dor do quanto ela apertava os dentes nos lábios, estavam todos muito ocupados para perceber o que eu via.

Continuei os movimentos enquanto com outro dedo eu percorria a buceta da mesma, que pulsava contra meus dedos. Aumentei o ritmo das investidas e quando senti que ela gozaria, parei.

Ela era gostosa pra caralho e só essa brincadeira já tinha feito o meu pau ficar duro como pedra. Mas queria que quando ela gozasse, estivesse nua e de preferência em cima de mim.

Ela me olhou incrédula e eu peguei meu celular para disfarçar o sorriso satisfeito no meu rosto, já que agora os nossos amigos estavam realmente prestando atenção em nós dois.

[...]

Já estava tarde e todos tinham decidido ir embora.

– Vai comigo?- Matheus perguntou pra Bia, que negou com a cabeça. A Valentina já tinha ido com o Thiago.

– Vou pedir um uber, é fora de mão para você!- Falou dando de ombros.

– Vai pedir uber não, é caminho pra mim, te levo!- Falei simples e ela só balançou a cabeça concordando.

Nos despedimos de todos e fomos em direção ao meu carro. Abri a porta e dei a volta entrando logo em seguida.

Seguimos o caminho para o apartamento dela em um silêncio confortável. A minha mão como se estivesse acostumada a ficar ali, estava apoiada na coxa da mesma.

– Não sei nem pra que comprei um carro, só fica em casa.- Resmungou.

– Pra eu te levar em casa, ama essa mordomia.- Brinco e ela ri arrumando o cropped que ela estava.

Umedeci os lábios quando percebi que estávamos na rua do apartamento dela. Parei o carro um pouco mais à frente do prédio e encarei a mesma.

– Entregue madame!- Ela se aproximou para se despedir com um beijo na bochecha. – Namoral, se despede direito!

Ela me puxou pelo pescoço e grudou nossas bocas, coloquei minhas mãos na nuca dele e pedi passagem com a língua. Com a mão livre soltei o cinto e a puxei pro meu colo, colocando o banco pra trás.

Ela se ajeitou no meu colo, se encaixando no meu pau já duro. Segurou no meu pescoço e deu mais intensidade para o beijo enquanto minhas mãos percorria por todo o seu corpo.

Dei um tapa na bunda da mesma, e ela soltou um gemido contra minha boca rebolando em seguida.

Interrompi o beijo e desci eles para o seu colo e apertei os seios. A mesma jogou a cabeça pra trás procurando ar e me dando livre acesso ao seu pescoço, chupei fraco a região a fazendo arfar.

Arrastei o cropped para cima, liberando seus seios enquanto a beijava novamente. Apertei os dois com força, a fazendo desgrudar nossas bocas e soltar um gemido.

– Gostosa pra caralho!- Sussurrei em seu ouvido depois de morder o seu lóbulo e deixando mais um tapa em sua bunda que sorriu. Safada!

Desci uma das mãos até o clitoris dela e a outra apertei o peito contrário ao que estava na minha boca. Ela gemia alto e rebolava ainda mais nos meus dedos.

– Porra Gabriel!- Falou ofegante empurrando mais minha cabeça em direção ao seu peito.

– Quer mais?- Sussurrei no seu ouvido.– Quer sentar pra mim?

Ela me olhou mais uma vez e assentiu com a cabeça. Sorri a colocando de volta no banco do carona e a beijei mais uma vez.

– Vamos lá pra casa.- Murmurei me ajeitando e ligando o carro.– Lá te dou o que quiser e pela noite toda.

Continua...

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