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3 anos atrás

Estava cansada de mais um evento onde teria que participar, ao menos meus pais me respeitavam e aceitava eu não me expor muito para sociedade, preferia ter paz ao ser uma anônima do que uma famosa cercada de falsos e babões.
Desde criança vejo acontecer, os sócios do meu pai faltam lavar o chão com a língua só para ver se meu pai solta algum dinheiro ou oportunidade de negócio.
Eu odeio esses tipos de gente! Minha família é importante  e dentre os Cinco filhos eu sou a caçula e pelo jeito, sou a que  traz mais desgosto para meu pai, pois não puxei a ele.

A gota d'água foi quando eu disse que não iria morar fora do Brasil, pois eu já estava adaptada aqui. Então ele autorizou eu ficar aqui com duas condição, uma que eu tivesse seguranças e a outra que eu os visitasse na Europa. Não tive outro jeito, aceitei!

Dois meses depois ele veio ao Brasil e jogou na minha cara que  não aceitava a ideia de eu namorar uma pessoa de classe baixa,  referiu-se ao meu colega de faculdade.
Eu tinha que aceitar os termos dele, se não, iria para Europa ainda hoje!

Ele simplesmente jogou sobre a mesa várias fotos do meu namorado com minha melhor amiga, agora  tenho mais galha do que um cervo e aconteceu bem embaixo do meu nariz com minha melhor amiga! Os dois devem estar agora gastando os 6 milhões que meu pai subornou a terminar comigo.

Tratando-se de meu pai, isso foi apenas negócios. Os termos do meu pai era eu voltar para a casa, me comportar como uma verdadeira Ferrari e me casar  para formar aliança entre empresas.

Ao contrário dos meus irmãos e irmã eu fui rebelde e não voltei mais! Pois não queria casar com um estranho por status e dinheiro, "mia madre"  era brasileira e casou com meu pai italiano, segundo ela eu precisava ter paciência com meu pai e voltar para casa, pois ela iria reverter essa história de casamento.

Preferi cortar os laços, pois já tinha meus irmãos para satisfazer os desejos ambiciosos de "mio padre". Com o histórico familiar onde fui obrigada a falar pelo menos 4 idiomas contando com a língua materna e paterna, fui obrigada a seguir etiqueta da alta sociedade. Se mostrar submissa, o que não gosto, apesar de que não sou uma puta de uma feminista.
Meus irmãos Marco, Alessandro, Luca e a Isabella, como já tinha dito, são tudo ao contrário de mim.

Meu irmão Marco, era o primogênito, sempre foi treinado para assumir os negócios da família. Se tornou frio, calculista e um bom negociador como papai. Eu o amo, sempre me protegeu, mas se tornou violento.

O segundo filho é o Alessandro, sempre foi bom comigo, inteligente e dedicado. Foi treinado para ser braço direito do Marco. Sempre me ajudava com os dever de casa quando meus tutores não sabia resolver.

Luca, era o terceiro filho. Foi treinado para ser forte e cuidar do que for preciso, porém era com ele que eu me divertia,  me levava para fora dos muros quando eu queria conhecer  os lugares.

Isabella, era a quarta dos filhos! A que dava mais orgulho do que eu. Sempre  dedicou-se a ser uma mulher submissa com seus dotes, sabia pintar e cantar como ninguém,  herdou a beleza da mamãe e falava 8 indiomas, sempre foi ativa nos eventos e aos 16 anos já tinha 3 pretendentes importantes.

Eu, Carolina Ferrari, me meti em muitas encrencas e achava que  não me parecia nem uma pouco com meus pais ou irmãos. Apesar de que minha mãe sempre me falou que eu era teimosa e dura que nem meu pai e apaixonante que nem ela. Era uma mistura que deixava os dois doidos.

Minha mãe era uma mulher, misteriosa com um dote culinário maravilhoso, gosto da comida italiana mas a feijoada dela era a melhor, dona de um sorriso lindo e corpo de dar inveja, com os olhos cativantes  que fez meu papa se apaixonar quando veio ao Brasil.

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