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Meu coração estava apertado, e eu sabia que a decisão que tomei não seria fácil de comunicar à minha família. Aceitar de bom grado as decisões do conselho significava abrir mão de parte do meu controle. Ainda assim, havia uma urgência: eu precisava falar com meu pai antes que ele fizesse algo precipitado.

Descendo as escadas, minha visão foi logo capturada pela minha irmã, Isabella, nervosa enquanto organizava a louça na mesa de café da manhã.

Minha menina, se acalma! Vai dar tudo certo no jantar de hoje. — Mamãe tentava transmitir firmeza, mas o nervosismo de Isabella era palpável.

— E se algo der errado? Ou se alguém não seguir a etiqueta? E os sites de fofoca? Eles vão lembrar daquela fase em que eu... — Ela parou, olhando para as mãos trêmulas.

— Simples. A família vai decapitar quem interromper o seu evento! — Sentei-me à mesa, lançando um olhar tranquilo para ela.

Carolina! — Ela gritou, indignada com meu comentário, mas eu só ri.

Bambina, sua irmã está certa! — Mamãe disse, puxando a cadeira para Isabella se sentar. — Não vou deixar que nada estrague sua noite.

Ninguém teria essa ousadia. — Meu pai entrou na sala e nos acompanhou no café.

Quando terminamos, virei-me para ele, sentindo a urgência da conversa.
Pai, preciso falar com o senhor. É importante e não pode esperar. Preciso voltar ao Brasil logo após o casamento da Isabella.

No escritório, meu pai, com seu sorriso confiante, me encorajou a falar.
O que houve, bambina?

Respirei fundo.
Pai, conheço as regras da máfia e sempre tentei me manter afastada, mas tomei uma decisão... Aceitarei o que o conselho decidir sobre minha vida. — A expressão dele mudou. — Mas antes de qualquer decisão, quero um mês para resolver minhas pendências.

Ele me olhou com seriedade, percebendo que eu não estava brincando.
— Você é uma mulher formada, Carolina, mas sempre vou te ver como aquela menina correndo pelas nossas terras. — Ele suspirou. — Respeito o seu tempo, mas tenha certeza de que ninguém vai passar por cima das minhas ordens. Se alguém tentar, vai ter que lidar comigo.

Pai, por favor, retire aquela proposta de casamento. Não quero ter que matar alguém. — Ele bufou, irritado.

Difícil convencer você! — Ele riu, mudando de assunto. — Agora vamos nos preparar para o grande dia da sua irmã.

— caramba, pai! Ainda são oito horas da manhã...

— sei disso, mas sua mãe e irmã demoram um século para se arrumar

— tá vou ajudar ela













Estou preparando algumas cenas para os próximos capítulos...😌





































































(Jantar)

Mesmo que o céu caia hoje, preciso está nesse jantar! Minha família foi a frente e já estou atrasada enquanto entro no carro, o Lord ficou de me levar já que adormeci depois de ajudar Isabella em seu vestido.

Não me diga que vai ter paparazi nesse jantar?! - pergunto e Lord olha pelo espelho do retrovisor e me responde

- chef, vai ter sim! E alguns convidados indesejados só para manter as aparências!

- então me deseja boa sorte! - dou um sorriso com os dentes serrados

Vão ficar do meu lado? - pergunto sobre a segurança, pois ainda não me sinto confortável sobre eventos da máfia

- Estaremos mais perto do que imagina! Também teremos alguns disfarçados perto da senhorita. - a mando de seu pai! - completou sua fala e azar de quem importuna-lá

- ok! - dou um sorriso fraco - chegamos na entrada tinha um tapete vermelho que dava até a porta de entrada lotado de fotógrafos - isso era bem a cara da Isabella - bufo ao olhar para aquele mar de gente

desci do carro e já pude ouvir ambos os fotógrafos tentando adivinhar quem era e eu pisei no tape com meu mantra de sempre " é mais um evento onde sairei ilesa" - levanto a cabeça e dou um leve sorriso enquanto começo a ouvir

- Quem é?
- alguma convidada especial?

- É ela! A filha pródiga do bilionário Antônio Ferrari - pronto estava perdida no mundo, que bela história para os sites de fofoca - penso comigo

- Carolina, olha para cá! - ambos chamam minha atenção para as câmeras, asseno com a cabeça e continuo até na portaria para registrar minha entrada

- entro para o salão e me direciono para o canto e vejo rostos conhecidos na multidão, então sigo até encontrar um bandos de doidos parecendo os volturi do filme crepúsculo, é só achar os mandas chuvas que lá está minha família, porém avisto meus amigos do Brasil

- não acredito que vieram! - cumprimento todos abraçando

- viemos ver os candidatos a nossos cunhados!

- acho que vamos ver apenas quem mais disputará o lugar na cova que abrirei caso alguém mexa com você - brindam sorrindo sobre nossa conversa

- empurro no buraco! - Beatriz chega me abraçando

- tava com saudades, porém tenho que ir! Não matam sem necessidade... bjs lindões

Comprimento minha família, e vejo a esposa do chef da máfia da Turquia que é também amiga de minha mãe e passamos a conversar, sinto alguns olhares frios e de desejo sobre mim, porém tento agir normalidade até que vejo um par de olhos castanho todo sérios se aproximando

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