11-jantar

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Já passava das 17:30 aqui em Chicago, estou ansiosa para conhecer a cidade, mas deve ser como qualquer outra por aí. Estou arrumada para jantar hoje no restaurante com o Rodrigo, parece que os papéis inverteram, ao invés dele esperar me arrumar é eu que estou esperando terminar uma ligação a trabalho.

Para hoje coloquei um vestido verde musgo e um salto nada chamativo, mas na verdade queria ir era de pijama, parece que estou precisando de uma férias de pelo menos 10 dias no paraíso de alguma ilha por aí.


    •    Nosso chefe pediu para a senhora ir indo ao restaurante; ele já chega lá — informou um dos seguranças, estendendo as mãos em direção à porta do hotel

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• Nosso chefe pediu para a senhora ir indo ao restaurante; ele já chega lá — informou um dos seguranças, estendendo as mãos em direção à porta do hotel.

— Tá bom, obrigada. — Respondi, já esperando isso. Certamente era assunto da máfia; sempre havia esse tipo de encontro quando meu pai estava envolvido.

Depois de um tempo na estrada, decidi quebrar o silêncio do carro. Estava acompanhada por dois seguranças, com mais quatro seguindo em um carro atrás de nós.

— Vocês trabalham há muito tempo com ele? — perguntei, tentando puxar conversa. — Parecem acostumados a escutar pessoas...

Os dois trocaram olhares, e um deles decidiu falar.

— Faz um tempo, senhorita Ferrari. Eu o conheço desde criança. Sobre a escuta, ele selecionou cada um pessoalmente só para lhe proteger, pois normalmente apenas eu o acompanho.

Fiquei surpresa; sempre pensei que ele fosse um desses mimados que andam cercados por um exército.

— Pensei que tudo isso era porque ele tinha rixa com alguém aqui... Eu gostaria de dar uma volta pela cidade; é minha primeira vez aqui. — Falei, sorrindo levemente para eles.

— Infelizmente, só podemos ir aos lugares que o Rodrigo mandar, senhorita.

Droga. Como eu ia escapar desse exército?

— É possível que apenas um de vocês me acompanhe lá dentro? Não quero chamar muita atenção por aqui. — Falei ao chegarmos ao restaurante.

— Não é uma boa ideia. O que podemos fazer é um de nós sentar com a senhorita enquanto o Rodrigo não chega, e os outros ficarão em uma mesa próxima, com visão da senhorita.

— Tá bom, como é seu nome? E por favor, me chame de Carol ou Carolina, me sinto mais confortável em ter você como amigo.

— Meu nome é Osman, senhorita Carolina. — Ele sorriu levemente enquanto descíamos do carro e entrávamos no restaurante.

— Muito bom saber seu nome, Osman. — Eu disse, acenando com a cabeça.

— Ele vai demorar muito? — perguntei.

— Não, chega em vinte minutos.

— Certo, então vou pedir o jantar. Sabe o que ele gosta? Para quando ele chegar já estar pronto.

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