Minha Riqueza

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Alguns dias depois....

A noite estava clara, mas no interior do carro o ar era carregado de tensão. Rodrigo olhava para frente enquanto dirigia, estávamos indo até o restaurante para eu cumprir minha parte do leilão, o jantarzinho de 23 milhões

mas sua mente estava completamente focada em outro lugar. Uma mistura de desejo e posse corroía cada fibra de seu corpo, dava de perceber pelo seu olhar quando me olhava..Ele respirou fundo, sua voz saindo baixa e rouca.

— E não quero que outro homem sequer pense em te tocar.

  arqueei a sobrancelha, surpresa, mas não submissa. Quando abri a boca, minha voz era doce, mas carregada de malícia, cada palavra ecoando nos ouvidos dele como um convite e uma provocação ao mesmo tempo.

— Por quê? O que você faria?

Rodrigo a encarou por um segundo, seus olhos escuros faiscando.

— Não se faça de inocente, minha querida. Eu sou capaz de mandar qualquer desgraçado pra puta que pariu por tocar na minha mulher.

— Não brinca comigo, Rodrigo! — minha voz endureceu, ficando mais firme. — Eu não sou uma qualquer que vai se derreter só porque você me chama de sua. E não sou sua propriedade!

— Aquele desgraçado fez isso com você? — Ele apertou o volante com força, a raiva borbulhando em seu peito. — Eu mato aquele filho da puta por te fazer odiar os homens desse jeito. Mas tudo bem... pelo menos eu vou te ter só para mim.

— Eu não sou um produto, Rodrigo! — corto sua fala

ri, um som grave e perigoso.

— Não, você não é um produto. Você é a mulher mais sexy que eu já vi. E cada vez que você fica zangada, você só fica mais gostosa. — Ele parou o carro na garagem, virando-se para mim. Sua mão subiu devagar até meu rosto, e ele acariciou minha pele com os dedos. — Você é perigosa e inocente ao mesmo tempo. Isso me mata. O seu cheiro... Eu já sonhei com ele. Quantas vezes eu quis me enterrar nesse seu pescoço? — Ele chegou mais perto, os lábios quase tocando os meu. — E se algum outro homem ousar te desejar, eu mato ele. Todos eles.- murmura baixinho

— Rodrigo... para... — minha respiração estava ofegante, e ele percebeu que o meu corpo reagia, o desejo no ar crescendo. Porra, ele fazia me enlouquecer.

— Só me diga que me quer, Carolina — sussurrou ele, sua voz quase uma súplica — e eu faço tudo. Eu sou todo seu.

hesitei por um segundo, mas antes que pudesse responder, Rodrigo me puxou com intensidade. Nossos lábios se encontraram em um beijo voraz, suas mãos firmes segurando minha nuca, e a outra deslizando possessivamente por minha coxa. cedi, mas logo me afastei, com uma força inesperada, acertando um soco em seu peito.

— Assim, não, Rodrigo! — estava ofegante, meus olhos brilhando de raiva e desejo misturados. — Se vamos fazer isso, vai ser do jeito certo. Sem sexo. Sem promessas vazias.

Rodrigo riu, sentindo a adrenalina correr pelas veias.

— Eu nem te levei para jantar, né? — Ele brincou enquanto eu saía do carro.

Tenho uma leoa para alimentar

— Exatamente. Vamos fazer direito, tenho minha dívida para pagar. — Eu desci, mas não sem antes lhe dar um olhar desafiador.

(Rodrigo)

Enquanto caminhavam em direção ao restaurante, ela parou, me encarando com seriedade.

— E sobre as leis da máfia? — A voz dela estava baixa. — Eu não faço mais parte desse mundo.

a puxou pela cintura, aproximando-se de seu ouvido.