capítulo 11.

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— Eu não vou deixar um cara pegar no meu pau, isso é antiético.

Pete lançou um olhar indignado como se dissesse “você já está chupando meus peitos, cara.” e claramente na cabeça dele, Vegas devolveu enrugando a testa, como se dissesse “quer coisa mais gay e antiética do que mamar seu peito e sentir gosto de loção de fruta na boca?”

— Só você está aqui, ninguém vai ver você sendo punhetado. — Rebateu ao mesmo tempo que prendia o mamilo entre o polegar ao indicador, puxando-o em sua direção e soltando-o em seguida. Pete rangeu os dentes e puxou o ar por eles. Aquele idiota sabia torná-lo maleável. — Se te confortar, pode fingir que sou uma garota. Vamos lá vizinho, eu só quero te fazer gozar gostosinho nesse sofá.

Ignorou a pontada firme de calor subindo por todo seu corpo, fazendo-o empinar levemente, quase de forma discreta, no colo dele. Se Pete fosse bobo e incerto da sexualidade era bem capaz de que no final acabasse com o homem usando-o de todos os jeitos naquele pequeno espaço. Vegas se aproveitava muito da sua conduta de bom moço e não por conta de ser mais fraco fisicamente, ele sabia muito bem que não levaria um soco independente do que falasse porque dizia isso para um homem que era contra agredir.

Ressaltando, isso não se dava ao fato de ter os braços parecendo dois macarrões e uma barriguinha fofa ao contrário do Theerapanyakul que tinha bíceps em dia. 

— Uma garota não tem mãos enormes e nem voz rouca se isso te faz cair na real. 

— E se você fosse uma garota e na teoria eu fosse um homem hétero — Vegas mordeu o lábio inferior e soltou em seguida, parecendo incerto. — Passaria uma noite comigo? Não pra assistir algo e sim pra fodermos.

Se o homem estava tentando fazê-lo ficar sem resposta ao fazer aquele tipo de pergunta, ele definitivamente conseguiu alcançar o objetivo. Não havia parado para pensar daquela forma, se fosse uma garota com toda certeza seria hétero também então qual seria…o seu tipo?

— Pete?

Ignorou os olhos esbanjando questionamento e parou para reparar no rosto masculino à frente. A barba quase desaparecendo de tão pequena e rala, o nariz com o ossinho formando uma pequena protuberância que o deixava com um ar mais sério, o formato dos olhos extremamente afiado, uma cicatriz na sobrancelha, os lábios estranhamente parecendo convidativos naquele exato minuto…

Puxou mais uma vez o ar entre os dentes, tentando guardar fôlego ao que descia ambas as íris para baixo e visualizava o pomo de Adão saltado e uma pequena parte dos ossos da clavícula expostos. Se privou de visualizar mais ou ouvir seu psicológico mandando-o descer mais um pouco o campo de visão e mirar no que sabia muito bem estar permanecendo ereto dentro daquela roupa. 

Vegas definitivamente seria seu tipo se fosse uma garota.

Se fosse mesmo uma garota e estivesse naquela posição com ele segurando-a em seu colo à medida que chupava seus seios, provavelmente já estaria chorando de prazer e ansiedade para ser fodida com dureza ali mesmo. Mas não era, era um homem e precisava manter a ética de ser um homem.

— Não sou uma garota.

Rebateu simplista.

— Perguntei na metáfora, perguntei se me daria se fosse uma. — Bufou irritado ao ouvi-lo questionar de novo e fez a menção de tentar sair do colo mas sendo impedido bruscamente pelos dedos firmes agarrando suas coxas, o puxando para cima da marcação. Droga, ele tinha mesmo sentido aquilo pulsar mesmo coberto ao sentar em cima. — Se fosse uma garota nesse exato minuto e eu um cara hétero, me deixaria te jogar nesse instante no seu sofá e meter em você até encher você completamente com minha porra, Pete?

moranguinho × vegaspeteOnde histórias criam vida. Descubra agora