chapter fifteen - video music awards

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Taylor Swift, Point of view
New Jersey, USA

O dia do VMA de 2023 havia chegado, e o meu camarim do Prudential Center, em Newark, Nova Jersey, estava envolto em um frenesi elétrico. O murmúrio suave da maquiagem sendo aplicada, a risada descontraída do cabelereiro, e os passos leves de Tree, criavam uma sinfonia de preparação para uma noite inesquecível. Estava prestes a embarcar em uma jornada repleta de expectativas, indicada em oito categorias, entre elas Artista do Ano, Vídeo do Ano e Música do Ano, uma explosão de reconhecimento que acariciava minha alma artística.

Sentada diante do espelho, meu olhar se perdia na reflexão, absorvendo o turbilhão de emoções que fervilhavam dentro de mim. O vestido preto assimétrico de fenda, meticulosamente criado pela Versace, aguardava pacientemente seu momento de revelar o esplendor da noite. Um salto preto da Jimmy Choo sustentava a confiança nos passos que eu daria no palco da premiação.

A joalheria, uma dança de diamantes e ouro, enfeitava meu corpo como constelações personalizadas. Um piercing de pressão de diamante adornava delicadamente uma das orelhas, enquanto um brinco reluzente ocupava o espaço oposto. Anéis de ônix e diamante envolviam meus dedos, cada um contando uma história única de conquistas e trilhas musicais percorridas.

Tree, um raio de energia positiva, entrava e saía do camarim, passando-me informações com uma destreza que só ela possuía. Seus olhos refletiam o orgulho pela jornada que estávamos prestes a encarar juntas.

As luzes do espelho capturavam a essência da metamorfose, mas não era apenas a maquiagem e os adornos que me transformavam. Era a antecipação, a gratidão e a determinação que pintavam meu rosto com uma luminosidade própria.

Meu cabeleireiro, um confidente habilidoso que conhecia os segredos de cada fio do meu cabelo, aguardava minhas instruções com a paciência de quem compreendia a importância desse momento. Olhei para o reflexo no espelho, contemplando as possibilidades que pairavam no ar como notas musicais prestes a serem tocadas.

"Quero algo semelhante ao do clipe de 'Look What You Made Me Do'", compartilhei, minha voz ecoando com uma serenidade tingida de empolgação. Lembro-me daquele clipe como um capítulo da minha jornada, um renascimento visual que capturou a essência da minha evolução como artista.

O coque, uma obra de arte casual, prendendo meu cabelo natural em uma dança graciosa, era um testemunho do empoderamento que buscava expressar. Alguns fios soltos, rebeldes e livres, sussurravam uma história de autenticidade e redescoberta.

Enquanto meu cabelereiro começava a trabalhar sua mágica, pude sentir a transformação se desdobrando. Cada movimento era uma coreografia cuidadosa, uma sinfonia de mãos talentosas moldando meu cabelo de maneira a refletir a fusão entre força e vulnerabilidade.

Durante esse processo, meu olhar encontrou o meu no espelho, um reflexo que transcendia a estética e mergulhava nas camadas mais profundas da minha identidade artística. Aquelas mechas soltas eram mais do que simples fios de cabelo; eram um manifesto de liberdade e autenticidade, uma celebração de quem eu era e quem me tornei.

Ao ver o resultado final, um sorriso de satisfação se desenhou nos meus lábios. O penteado não era apenas uma expressão visual; era uma narrativa entrelaçada com as nuances da minha jornada.

Estava pronta para encarar a noite, a sensação de poder e elegância emanando de cada poro.
No espelho, meu olhar se encontrou com o meu, e o reflexo mostrava uma artista pronta para dominar os palcos e a noite. A maquiagem, uma paleta cuidadosamente escolhida, ressaltava minha expressão. O delineado preto, intenso e preciso, revelava a intensidade do meu olhar, enquanto a sombra prateada conferia um toque de mistério e glamour.

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