chapter eighteen - just one single glimpse of relief

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Travis Kelce, Point of view
Kansas City, USA

Naquele momento angustiante, meu coração pesava com a compreensão dolorosa de que Violet, minha amada filha de três anos, carregava consigo os traumas do passado. Eu sabia que o medo que a envolvia ao estar perto de Taylor não era apenas uma reação momentânea, mas sim uma sombra persistente de lembranças ruins.

Desde que Violet expressou, com sua vozinha trêmula, o desejo de afastar Taylor por um tempo, meu peito se apertou com uma dor indescritível. Eu, como pai, ansiava por apagar as memórias dolorosas que assombravam a mente inocente da minha filha. No entanto, compreendia a complexidade de tal tarefa e a dificuldade de desvanecer cicatrizes tão profundas.

A cada noite em que Violet murmurava seus receios, eu me dedicava a ser o pai que a acalentava e tentava construir um refúgio seguro em seus sonhos. Taylor, de forma admirável, era o farol que buscava iluminar esse caminho, mas a escuridão persistia.

Quando Violet expressou seu temor, meu coração partiu-se em fragmentos, pois a presença de Taylor, que se tornara meu porto seguro, era, para minha filha, uma fonte de apreensão. Eu sabia dos desafios que enfrentávamos, dos fantasmas do passado que assombravam Violet, e minha impotência diante disso me corroía.

Contudo, recuar não era uma opção. Taylor, que se mostrara uma aliada inigualável, estava ao meu lado, disposta a enfrentar os obstáculos mesmo antes de ser parte integral da vida de Violet. Sua decisão de ir para Kansas City, motivada pelo cuidado genuíno com minha filha, ecoava como um testemunho do amor que ela investia em nossa família em formação.

Enquanto nos aventurávamos nesse cenário complexo, eu entendia que Taylor, com sua presença ao meu lado, estava também se expondo aos olhos indiscretos da mídia. Sabia que ela arriscava a exposição, a criação de narrativas falsas e o julgamento público, tudo pelo desejo de estar ao lado daquela que amávamos.

Nossa relação ainda não era conhecida pelo mundo, e, mesmo sem esconderijo, buscávamos preservar a intimidade preciosa que compartilhávamos. Taylor, em sua coragem, escolheu enfrentar os desafios visíveis e invisíveis, alinhando-se a mim em uma jornada que agora abraçávamos juntos.

Minha paixão pela loira transcendia os momentos difíceis. Em meio às incertezas e às batalhas que se desenrolavam, eu não conseguia mais imaginar minha vida sem ela. Era mais do que amor; era uma conexão profunda e eterna que moldava o futuro que desejávamos construir.

Quando a enfermeira sussurrou que Violet estava prestes a tomar banho, senti meu peito apertar com a inevitabilidade dos procedimentos médicos. A promessa de minha mãe de acompanhá-la trouxe um leve alívio, mas a ansiedade persistia.

O médico entrou no quarto com um sorriso, cumprimentando eu e Taylor. "Boa noite, senhor e senhora. Prazer, eu sou o doutor Andrew. Como estão?"

Eu respondi com um sorriso gentil. "Prazer doutor, Travis e a Taylor. Estamos tentando lidar da melhor forma possível. Como está a situação da Violet?"

Andrew assentiu, seu rosto revelando a seriedade do momento. "A situação é desafiadora, mas estamos fazendo o possível. Gostaria de conversar com vocês dois sobre o estado de Violet. Podemos ir para o corredor?"

Eu e minha namorada trocamos olhares, com a ansiedade pairando no ar. "Claro, doutor.", respondi, enquanto seguia o médico para a conversa. E Taylor permanecia ao meu lado, seu apoio silencioso um farol em meio à tempestade. O corredor do hospital se estendia como um túnel de incertezas, e cada passo parecia carregar o peso de um destino desconhecido.

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