chapter forty two - he just comes running over to me

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Violet Kelce, Point of view
Maryland, USA

Durante aquela semana, a mamãe voltou para Nova York e todos os dias meu pai ia para os treinos dos Playoffs que ocorreriam naquela noite. Passei a semana com meus avós, Ed e Donna, já que Travis não ficava muito tempo em casa por causa dos treinos.

Mas, todos os dias, ele fazia questão de acordar comigo e me colocar para dormir, e sempre me ajudava nas lições de casa. Na maior parte das vezes, eu ligava para minha mãe quando precisava de ajuda e meu pai não estava em casa. Sempre que eu ligava, ela atendia imediatamente e me ajudava com as lições.

Eu não tinha muitas dúvidas, afinal, minha turma estava começando a aprender a ler e escrever agora, e eu já estava aprendendo há alguns meses. Inclusive, há umas semanas papai foi à escola falar com a diretora, que disse que eu estava muito avançada para a minha idade e perguntou se o papai e a mamãe queriam que eu fosse para a série seguinte.

Eu disse para meu pai e minha mãe que queria estar em uma série mais avançada, pois meus amigos de classe eram muito lentos para mim e a aula era muito chata. Eles me ouviram e, então, meu pai me deixou ir para a série seguinte.

Com a mudança de série, senti que estava finalmente onde deveria estar. Minhas aulas eram mais desafiadoras, e eu estava animada para aprender cada vez mais. Meus pais sempre acreditaram em mim e me apoiaram, e isso me dava força para enfrentar qualquer coisa.

Apesar de me considerar uma pessoa fácil de fazer amizades, admito que às vezes me irritava com meus colegas de classe. Eu tinha essa mania chata de achar que as coisas que eu sabia eram "básicas" e ficava frustrada quando meus amigos não as entendiam tão facilmente. Essa minha atitude acabou causando algumas reações que eu mesma não gostei, então decidi levar todas essas queixas para minha psicóloga.

Ela foi bem direta comigo, disse que eu precisava ter mais paciência. Afinal, só porque eu era inteligente e tinha quatro anos, não significava que meus amigos mais velhos, alguns de cinco e outros de seis anos, não fossem inteligentes também. Eles estavam apenas aprendendo a ler e escrever no tempo deles, assim como eu aprendi no meu, claramente mais rápido que eles.

Essa semana foi diferente, mas eu me senti segura e amada, mesmo com minha mamãe longe e o papai ocupado. Meus avós cuidaram de mim com todo o carinho do mundo. Cada vez que eu via o papai antes de dormir, sabia que, mesmo cansado, ele estava lá para mim. E minha mãe, mesmo distante, nunca deixava de estar presente.

Então, agora estávamos para o estádio com meu tio Jason, tia Kylie e meus avós, Donna e Ed, estava ansiosa para encontrar minha mamãe, que estava vindo de Nova York. Já estava com saudades dela, e também estava animada para ver meu pai ganhar do time adversário e ir para o Super Bowl.

Depois do jogo, meu pai havia prometido que, toda a nossa família e o tio Patrick, tia Brittany, Sterling e Bronze iríamos para um restaurante jantar juntos, independente de ganharmos ou perdermos. Era uma tradição nossa, e eu adorava esses momentos em família.

Ao adentrar o estádio, me deparei com a visão reconfortante de minha mãe, um copo de bebida vermelha em suas mãos. Liberei suavemente a mão da tia Kylie e corri em direção a ela, exclamando com entusiasmo: "Mamãe!"

"Violet, querida!" Ela prontamente depositou o copo sobre a mesa e, com um sorriso radiante, me ergueu nos braços, inundando-me de beijos e rodopiando-me no ar. Minhas risadas ecoaram pelo espaço enquanto me deixava envolver pela sensação de pura alegria.

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