chapter twenty eight - too young to be treated like that

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Violet Kelce, Point of view
Kansas City, USA

Quando finalmente abri meus olhos, tudo estava calmo ao meu redor. Aconchegada no colo do papai, senti o calor do seu abraço protetor, e um sorriso tímido se formou em meus lábios sonolentos. Ao olhar ao redor, percebi que o telefone do papai estava apoiado em algum lugar, e uma tela luminosa brilhava suavemente.

Curiosa, me estiquei um pouco para ver melhor e reconheci o rosto sereno da Taylor na tela do telefone. Ela também estava dormindo, tão pacífica quanto um anjo. Um sentimento de conforto me envolveu ao ver o rosto dela, e meu coração se encheu de felicidade por tê-la em minha vida.

Com cuidado, me desvencilhei do abraço do papai e peguei o telefone dele.

"TayTay?" Segurando-o com minhas pequenas mãos, comecei a chamar o nome da Taylor, com a esperança de que ela acordasse e me ouvisse do outro lado da tela.

"TayTay você está aí?" Caminhei pela casa em passos pequenos e silenciosos, mantendo o telefone perto do meu rosto enquanto continuava chamando pelo nome da Taylor. Cada chamado era carregado com a esperança de que Taylor me ouvisse, mesmo que estivesse dormindo. Continuei caminhando pela sala, segurando o telefone do papai com firmeza em minhas mãos pequeninas, enquanto chamava pelo nome da Taylor com toda a minha determinação.

"Taylor, Taylor, você aí?" Chamei, com minha vozinha doce e suave ecoando pela casa.

Quando vi Taylor finalmente acordar, um sorriso espontâneo se formou em meus lábios. Seus olhos gentis encontraram os meus, irradiando calma e amor, como sempre faziam. Eu me senti segura e protegida só de vê-la ali do outro lado da tela.

"TayTay!" Chamei novamente, dessa vez com alegria transbordando em minha voz. Seu sorriso caloroso fez meu coração se encher de felicidade.

"Oi, minha princesa! Como você está?" Taylor perguntou carinhosamente, suas palavras suaves como uma melodia reconfortante.

Nosso olhar se encontrou através da tela, e um silêncio suave pairou entre nós. A pergunta de Taylor pairava no ar, e por um momento, hesitei em responder. Era difícil encontrar as palavras para expressar o turbilhão de emoções que tomava conta de mim naquele momento.

"Você quer conversar sobre o que aconteceu?" Ela finalmente perguntou com gentileza, sua voz tão suave quanto um sussurro reconfortante.

Fiquei em silêncio por um momento, apenas encarando Taylor através da tela. Seus olhos transmitiam compreensão e paciência, me dando espaço para processar meus sentimentos. Eu sabia que podia confiar nela com meus pensamentos mais profundos e temores mais íntimos.

"Por que você está tão triste, meu amor?" perguntou com ternura, seus olhos expressando preocupação genuína enquanto ela escutava atentamente.

Com um suspiro, compartilhei minha angústia com a namorada do meu pai, descrevendo a situação difícil que enfrentava. "Eu tenho que ir para a casa dos pais da Averie, e eu não conheço eles. Estou com medo, TayTay. Eu não quero ir", murmurei com a voz embargada pelo choro.  "Eu tô com medo deles me machucarem porque eu vou estar longe do papai... e de você"

Ela ouviu atentamente minhas palavras, seus olhos transmitindo empatia e compreensão. Sua voz era como um abraço reconfortante quando ela respondeu:

Intertwined destinations - TayvisOnde histórias criam vida. Descubra agora