Intertwined destinations - Tayvis

chapter twenty - asking you to stay

Travis Kelce, Point of view
Kansas City, USA

Há exatamente três dias, recebi a ligação da minha mãe informando que Violet havia sido internada. Três dias desde que vi minha filha no estado mais delicado de saúde que já enfrentou. Contudo, também se passaram dois dias desde que testemunhei a incrível harmonia entre a mulher que desejo ter ao meu lado para toda a vida e a garotinha que ilumina todos os meus dias. Taylor sempre emana uma aura especial. Ela é carinhosa, compreensiva, amorosa, dedicada, esforçada, inteligente – e todas as qualidades imagináveis. Sinto-me afortunado por conquistá-la e por poder chamá-la de minha namorada. Amar Taylor Swift é uma bênção, mas amar Taylor Alison Swift, detentora de um coração doce e puro, é uma dádiva indescritível.

Nesses dias com Taylor, ela tem revelado ser a pessoa mais incrível do mundo. Tenho certeza de que jamais magoaria minha filha. Não me importo se, eventualmente, ela me machucar – algo que espero que nunca aconteça, dado meu estado completamente apaixonado e obcecado por ela. Contudo, se Taylor magoasse Violet, todos os sentimentos que nutro por ela desapareceriam instantaneamente.

A tranquilidade me envolve ao saber que isso nunca ocorrerá, pois Taylor cuida de Violet de maneira tão extraordinária que fico admirado, considerando que ela mesma admitiu não ter muita experiência com crianças. Apesar de ter amigos com filhos, nunca havia passado tanto tempo com crianças sozinha. No entanto, com Violet, tudo era diferente – afinal, elas já tinham até momentos exclusivos juntas, nos quais elas me expulsavam.

Violet é uma criança fácil de lidar, aprecia conversas, abraços, carinhos, histórias e música. Sua inteligência é notável. Não é apenas um pai orgulhoso que afirma isso; Violet sempre foi uma criança adorável, e acredito que parte dessa doçura inata tenha contribuído para o sucesso de sua criação, embora eu, como pai, tenha cometido diversos erros.

A conexão instantânea entre Violet e Taylor surgiu após aquele dia em que minha namorada alimentou minha filha enquanto a pequena chorava. Desde então, Violet não queria se afastar de Taylor. Passavam os dias conversando e brincando com as bonecas.

Taylor me revelou em uma conversa, enquanto a pequena estava dormindo, que Violet suplicou para que ela não a machucasse. Ao ouvir isso, meu coração se despedaçou. Uma criança de apenas três anos não deveria ter esse receio, certo? E isso nitidamente foi culpa minha, eu deveria ter notado os sinais antes.

Taylor, ao perceber o impacto disso, prometeu que jamais machucaria Violet, aliviando minha alma e reforçando a certeza de que fiz a escolha correta – talvez, pela primeira vez.

Hoje, após o treino para o jogo de amanhã, minha mãe foi para minha casa, quando retornei ao hospital. Esses dias intensos, permeados de preocupações e afetos entrelaçados, delinearam uma narrativa única, onde a fragilidade da saúde se encontra com a força do amor e da família.

"Papai, eu não aguento mais ficar neste hospital. Eu quero ir embora", Violet expressa, colocando uma almofada na cabeça e soltando um gritinho que me arranca risos.

Taylor repousava sua cabeça em minha coxa, tirando um breve cochilo após passar toda a manhã e tarde brincando intensamente com Violet, que, especialmente hoje, exibia uma animação e vitalidade incomparáveis.

"Sem gritos, Vi", intervenho, e ela retira a almofada, dirigindo o olhar para Taylor, que parecia acordada, embora mantivesse os olhos fechados, sorrindo assim que Violet falou. "Desculpa, TayTay."