chapter thirty six - can i ask you a question

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Travis Kelce, Point of view
Kansas City, USA

Três dias se passaram desde que Taylor partiu de Kansas City. Faziam dois dias desde que vi seu voo partir rumo a Nova York, onde ela tinha compromissos importantes. No dia 4 de dezembro, ela embarcou, deixando para trás o aconchego do lar para cumprir suas obrigações como figura pública, cantora e compositora.

Era difícil não sentir sua falta. Seu sorriso contagiante, sua voz suave e seu jeito amoroso deixaram um vazio em nossa casa. Mas compreendíamos sua ausência. Ela tinha que estar na première do filme "Poor Things", obra de uma de suas melhores amigas, Emma Stone. E, como sempre, estava comprometida em apoiar aqueles que amava.

Enquanto isso, aqui em Kansas City, a vida seguia seu curso. O mundo não parava de girar, mesmo que nossos corações sentissem a falta dela a cada momento. A espera pela sua volta se tornava uma ansiedade silenciosa, um desejo de tê-la de volta entre nós, preenchendo os espaços com sua presença calorosa e reconfortante.

Hoje, no dia 6 de dezembro, era o dia da première do filme. Passei a maior parte do dia conversando com Taylor, até que ela disse que precisava se arrumar para o evento e que voltaria a falar comigo assim que estivesse pronta. Então, enquanto ela se preparava, eu estava ajudando Violet com um texto que ela tentava escrever há dois dias, desde que Taylor foi para New York.

Quando minha filha me pediu ajuda para escrever um texto de aniversário para Taylor e incluir um pedido para chamá-la de mamãe, meu coração se encheu de emoção e gratidão. Mesmo após todas as dificuldades e traumas que Violet enfrentou, ela nunca perdeu sua essência amorosa. Mesmo sem ter sua mãe biológica por perto e apesar das cicatrizes deixadas por experiências passadas, ela continuava sendo a mesma menina doce e com o coração mais puro do mundo.

Lembro-me claramente do medo que Violet tinha de se aproximar de Taylor quando ela começou a namorar comigo. Mas agora, ver o laço forte que se formou entre elas me enche de alegria. Violet se tornou extremamente apegada a Taylor, ligando para ela todas as noites antes de dormir e todas as manhãs ao acordar, apenas para dizer que a ama.

Neste momento, enquanto me emociono ao ajudar Violet a expressar seus sentimentos por Taylor, percebo o quão abençoados somos. Tenho a mulher dos meus sonhos ao meu lado, exercendo a profissão que sempre desejei, uma família que me apoia incondicionalmente, e a melhor filha que alguém poderia pedir.

Imerso em meus próprios pensamentos, senti uma mãozinha delicada tocar meu rosto. Olhei nos olhos curiosos de Violet e ela perguntou suavemente: "Papai, por que você está com lágrimas nos olhos? Está tudo bem? Você está triste?"

Soltei uma risada leve, sentindo um aperto reconfortante no peito, e abracei minha pequena com ternura. "Não, meu amor, não estou triste", assegurei a ela, enquanto secava uma lágrima furtiva que escapava dos meus olhos.

Violet pareceu satisfeita com minha resposta e mudou de assunto, com aquele jeitinho cativante que só ela tem. "Papai, o que eu escrevi até agora está certo?"

Peguei o papel que ela tinha em mãos e comecei a ler. Suas palavras eram como um raio de sol aquecendo meu coração, enquanto ela expressava sua gratidão e amor por Taylor, sua doce maneira de dizer "obrigada por estar ao meu lado".

À medida que eu lia, minha admiração por ela só aumentava. Em cada palavra, eu podia sentir a profundidade de seus sentimentos. E então, quando cheguei à parte em que ela falava sobre sua mãe biológica, Averie, meu coração se apertou.

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