chapter seventeen - and it hurts everytime i breathe

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Travis Kelce, Point of view
New York, USA

Ao ouvir a notícia devastadora da minha mãe, senti um frio percorrer minha espinha. "Como assim, mãe? O que aconteceu com Violet?", perguntei, lutando para manter a voz firme, enquanto Taylor permanecia ao meu lado, segurando minha mão com um apoio silencioso.

Mamãe suspirou, a preocupação vincando sua expressão. "Travis, o médico disse que Violet não estava apenas resfriada. Ela foi diagnosticada com pneumonia, e não em estágio inicial. Filho, ela já está no Fluxograma 1, está grave. Eles tiveram que interná-la imediatamente."

Meus braços vacilaram, e Taylor apertou minha mão com força. A notícia parecia um golpe, uma revelação que desmoronava a ilusão de que tudo ficaria bem. "Pneumonia? Mas ela estava bem, mãe. Só estava com um resfriado comum de toda criança. Como isso aconteceu tão rapidamente?"

Minha mãe respirou fundo antes de responder, seus olhos transmitindo a dor que ela compartilhava comigo. "Travis, às vezes, as coisas acontecem sem aviso. Violet parecia bem, e de repente a situação se agravou. Os médicos estão fazendo tudo o que podem, mas ela precisa de você, filho. Ela está chorando e cheia de dor. Violet não para de te chamar. Sua presença pode ser a força que ela precisa. Ser internada não é uma coisa fácil para uma criança de três anos, ela está muito assustada."

Diante da urgência que se abatia sobre nós, prometi a minha mãe que chegaria o mais rápido possível. "Mãe, vou resolver isso e já entro em contato. Mantenha-me informado sobre Violet", disse, buscando conforto nas palavras que trocávamos, sabendo que cada segundo era precioso.

Levantei-me da cama com uma determinação renovada, e Taylor, percebendo a gravidade do momento, questionou com os olhos cheios de preocupação. "O que aconteceu, Travis?"

Respirei fundo antes de compartilhar a dura realidade que havia se revelado. "Violet foi internada. O que pensávamos ser apenas um resfriado era uma pneumonia grave. Preciso ir para Kansas, agora."

No turbilhão da urgência, Taylor se manifestou, determinação brilhando em seus olhos. "Eu vou com você. Não ligue para a equipe do seu jatinho, ele vai demorar para chegar aqui e para te levar até lá. Eu vou entrar em contato com a Tree para organizar tudo, e vamos no meu."

Meus olhos se encontraram com os dela, agradecendo silenciosamente pela oferta. Contudo, uma preocupação imediata tomou conta de mim. "Taylor, você não tem que fazer isso. Não quero que se sinta obrigada. Eu posso lidar com isso sozinho."

Ela, no entanto, interrompeu minhas objeções com um tom firme. "Travis, não estou fazendo isso por obrigação. Eu quero ir com você. Estamos nisso juntos."

Deixei de lado o telefone, incapaz de conter a emoção que transbordava. Taylor se aproximou e, num gesto espontâneo, abraçou-me. Minha altura permitia que eu a envolvesse completamente, e ao abaixar minha cabeça em seu ombro, as barreiras emocionais que eu mantinha firmes começaram a ceder.

Algumas lágrimas, até então represadas, deslizaram por meu rosto. Taylor, com uma compreensão gentil, sussurrou palavras de consolo. "Está tudo bem, Travis. Violet vai ficar bem, vai ocorrer tudo bem."

Aquelas palavras simples, carregadas de empatia, foram o bálsamo para minha alma atribulada. Aceitei o consolo, rendendo-me à vulnerabilidade do momento. O abraço, uma fusão de apoio e amor, transcendia as palavras não ditas, forjando uma conexão que transcendia as circunstâncias adversas. Com Taylor ao meu lado, senti a força renovada para enfrentar o desafio que se desenhava à nossa frente.

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