chapter thirty five - love you to the moon and to saturn

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Taylor Swift, Point of view
Kansas City, USA

Ao retornar de Londres, senti-me envolta pela familiaridade reconfortante de casa, ansiosa pelo evento especial que nos aguardava naquela noite: a festa de Natal do Chiefs. Travis tinha manifestado seu desejo de que estivéssemos presentes, e eu prometera não apenas comparecer, mas também participar ativamente da celebração.

A ideia do tight-end de comprar suéteres combinando para nós dois era simplesmente encantadora. Um suéter preto adornado com um esquilo natalino e um gorro do Papai Noel, completo com desenhos de pinheiros verdes e renas brancas. Era um gesto doce e atencioso que me encheu de calor e gratidão. Era reconfortante estar em um relacionamento onde podíamos compartilhar nossas excentricidades e sermos aceitos e apreciados exatamente como éramos.

Recordando os relacionamentos anteriores, onde minhas ideias muitas vezes eram desconsideradas ou até mesmo ridicularizadas, sentia uma profunda gratidão por estar ao lado de alguém que não apenas valorizava minhas peculiaridades, mas também as celebrava. Com Travis, não havia julgamentos, apenas aceitação e amor incondicional.

Enquanto o vapor do chuveiro desenhava delicadas nuvens no ar, eu sentia cada gota d'água acariciar minha pele, como se fossem notas de uma melodia suave. Cada movimento, cada suspiro, era uma dança tranquila entre a calma e a expectativa. Ao envolver-me na toalha felpuda, era como se estivesse sendo abraçada por um abrigo de tranquilidade, pronta para o que estava por vir.

Enquanto vestia o suéter preto, a meia calça e a saia preta, os sons suaves da sala se tornaram uma trilha sonora suave para meus pensamentos. Foi então que a porta se abriu lentamente, revelando o rosto sonolento e adorável de Violet. Seus olhos verdes curiosos e cansados encontraram os meus, enchendo a atmosfera com uma ternura indescritível, como se cada partícula do ar estivesse impregnada de amor e cuidado.

"Posso entrar, TayTay?", sussurrou a voz suave de Violet, fluindo pelo espaço com uma delicadeza irresistível.

"Claro, baby Vi. Venha aqui", respondi, acolhendo-a com os braços abertos enquanto me agachava para ficar em sua altura.

A loira, com seus olhos sonolentos e sua voz suave, aproximou-se e se aconchegou em meus braços, buscando abrigo no aconchego do meu abraço. "O que aconteceu, querida?", perguntei, preocupada com a tristeza que transparecia em seu semblante infantil.

"Eu não quero que você e o papai saiam, quero dormir com vocês", murmurou ela, sua voz embargada pelo desejo de proximidade e segurança.

Ao sentir o abraço caloroso daquela pequena, meu coração se encheu de ternura, compreendendo a simplicidade e a profundidade de seu anseio por minha presença.

"Acho que tem alguém com muito sono. Prometo que ficarei aqui até você dormir, okay?", sussurrei, sentindo o calor reconfortante da presença de Violet em meus braços. "E quando você acordar, estarei bem aqui ao seu lado. Você não precisa se preocupar, meu amor." Acariciei suas costas suavemente, transmitindo-lhe todo o amor e segurança que podia. "Vamos apenas descansar juntas, está bem?" Sugeri que era hora de dormir, mas os protestos suaves de Violet revelavam a verdadeira razão por trás de suas lágrimas. Ela simplesmente não queria se separar de mim.

"Você quer dormir na cama do seu pai, Violet?", ofereci, procurando acalmar suas inquietações com a promessa de proximidade e conforto.

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