chapter forty five - if we go down, then we go down together

570 83 51
                                    

Nota da autora:

Oii pessoal, quem é vivo sempre aparece...

Eu sei que deixei essa história sem atualização por mais de um mês, e por isso, peço desculpas do fundo do coração. Este mês foi uma verdadeira montanha-russa para mim, com tantas responsabilidades e compromissos que, infelizmente, acabei ficando sem tempo para escrever.

Não posso prometer que conseguirei postar novos capítulos com a frequência que todos gostaríamos, já que estou mergulhada em estudos e só consigo escrever nos raros momentos de folga. Mas, prometo que, sempre que conseguir um tempinho, voltarei para dar continuidade a essa história que tanto amo.

Por favor, não desistam dessa história (apesar do intervalo maior entre os capítulos, rs). O apoio e os comentários de vocês são fundamentais para me motivar a continuar.

Um beijo e até breve!
Com carinho, gio ❤️

Taylor Swift, Point of view
Singapore

Já faz catorze dias desde a última vez que vi o Travis e a Violet. Catorze longos dias preenchidos com ensaios, reuniões e sessões criativas intermináveis, tudo enquanto tento manter o ritmo dessa turnê insana. Eles estão em Kansas City, e por mais que eu ame o palco, o rugido da plateia e a emoção de me apresentar, nada se compara ao conforto de tê-los ao meu lado. Mas em breve, eles estarão aqui em Singapura, e só de pensar em me enroscar nos braços do Travis e segurar a Violet bem perto já é o que tem me mantido com os pés no chão.

Os últimos dias têm sido um borrão de atividades. Após cada show, mal há tempo para respirar antes de voltar para a ação: revisando setlists, ajustando arranjos, trabalhando em novas músicas. O novo álbum está nos preparativos finais, e a empolgação de tudo isso é eletrizante. Alguns podem dizer que é exaustivo, e talvez seja, mas para mim, é um tipo de exaustão que eu anseio. Criar música, me apresentar, me desafiar, é isso que me faz viver. Mas mesmo no meio de tudo isso, eu tiro um tempo todos os dias para me conectar com as pessoas que mais importam para mim. Meus amigos, minha família, e claro, o Travis e a Violet. Nossas videochamadas se tornaram um ritual, meu fio de ligação nesses momentos de solidão.

Daqui há dois dias, eles estarão aqui, e a antecipação é quase demais para suportar. Já consigo imaginar a Violet correndo em minha direção, seus bracinhos abertos, aquele cheiro doce e familiar que é só dela preenchendo meus sentidos. E o Travis, só de pensar nele, meu coração dói da melhor maneira possível. Há algo na maneira como ele me abraça, como ele me faz sentir segura e amada, que eu sinto falta mais do que qualquer outra coisa.

Nesta noite, após o show, algumas das minhas back vocals, e alguns dos meus dançarinos sugeriram que saíssemos para jantar. Eu hesitei no início, uma parte de mim só queria me refugiar no meu quarto de hotel, encontrar consolo em uma noite tranquila sozinha com meus pensamentos. Mas eles estavam animados, e eu não resisti à energia contagiante deles. Acabamos indo a um restaurante aconchegante. Foi bom sair, relaxar um pouco depois de dias de foco intenso.

Conforme nos acomodamos nas cadeiras, a conversa fluiu facilmente, pontuada por risadas. Eu mais escutava do que falava, contente por estar cercada pelas pessoas em quem confio e por quem tenho tanto carinho. Eles são mais do que apenas colegas; são como família. Passamos por tanta coisa juntos, e sei o quanto eles trabalham duro, o quanto sacrificam para estar aqui. Faço o meu melhor para que eles saibam o quanto os aprecio, o quanto significam para mim.

"Você se lembra daquela vez em Tóquio?" Paul, meu guitarrista, sorriu, seus olhos brilhando com travessura. "Quando perdemos metade da equipe em Shibuya?"

Intertwined destinations - TayvisOnde histórias criam vida. Descubra agora