Ordem no tribunal.

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Capítulo 038: "Ordem no tribunal".

Dois meses depois – Naruto's Pov.

Não conheço muito sobre tribunais, mas se tem uma coisa que sei é que: conseguir uma audiência demora anos, e essa levou meses.

Depois de nos entendermos melhor, tudo acabou dando bem... eu acho?

Convenci Sasuke a vir morar comigo, quando retornamos à Tokio e tudo deu bem... Confesso, foi triste ver o amor da minha vida – minha gata, óbvio – me trocar pelo meu namorado. Aquilo foi uma completa traíção, cuidei de Kurama por anos e é assim que ela me retribui?

Quando assumimos nosso relacionamento, Itachi tentou me matar. Digamos que, quando se vem de um cunhado normal, isso não chega a assutar e soa apenas como uma piada... mas quando o seu cunhado trabalha em uma gangue, as coisas se tornam realmente assustadoras.

Por outro lado, Deidara permaneceu do nosso lado. Ele apoiou o relacionamento – como fazia antes do coma e tudo mais. Quando Itachi tentou me matar de verdade, me ameaçando com uma pistola e tudo, Dei me protegeu. Ele é um bom irmão.

"Só te protegi, porque não quero ver o Sasuke triste. Se estivesse com outra pessoa, eu ainda ajudava o Ita a comprar o caixão", disse Deidara, logo em seguida, mas a gente ignora essa parte, certo?

Tudo estava bem... Eu retornei ao assunto sobre Sarada que eu queria falar com ele naquela noite. Contei para ele o que aconteceu simultaneamente enquanto ele brigava com Sakura no andar de cima, e expliquei o meu ponto de vista sobre a situação.

No final, consegui convencê-lo de que, mesmo ela vindo viver conosco – sendo gangsters –, conseguiriamos deixá-la longe de perigos e fariamos com que ela fosse amada.

E, agora, dois meses depois, um juiz finalmente relatou retorno sobre o caso para atribuir a guarda de Sarada para Sasuke. Se tudo desse certo, em alguns dias estariamos de volta à Tokio, com ela.

Poderíamos, finalmente, sermos uma família.

Mas ainda tinha o tribunal em si, e cá estamos nós... com um advogado ao lado de Sasuke, aguardando a chegada do júri, para iniciar-se a audiência.

– Perdõem-me o atraso. – Diz o homem, de cabelos grisalhos. – Muito bem... vejamos o que temos aqui... – Murmura para si mesmo, lendo uma folha de papel com um resumo sobre o que se tratava o caso.

• • • • •

– Pois bem. Segundo o poder atribuído a mim, a jovem menina de sete anos, Sarada Haruno Uchiha, se manterá sob guarda total e integral de seu pai, Sasuke Uchiha, e só poderá se encontrar com a mãe, Sakura Haruno Uchiha, com o acompanhamento do pai, familiares ou amigos. – Decreta o homem.

– O quê? Mas ela é minha filha! Não pode tirá-la de mim! – Sakura braveja, levantando-se de seu assento e apontando o dedo para o juiz, dizendo logo em seguida; – Não pode fazer isso, seu monstro!

– Na verdade, senhora Haruno. Posso sim, como senhor da lei, tenho tal direito e seu comportamento infantil, mostrou-me mais ainda, o quanto a minha decisão está correta. – O juiz responde. – Muito bem, ordem no tribunal. Dito, agora, que essa audiência está encerrada.

Sasuke desaba em lágrimas de felicidade, logo vendo um segurança trazer Sarada em sua direção.

– Oi, papai! – A menina diz sorridente. – Eu vou ir morar com você, agora?

– Sim, meu amor. – Sasuke diz, abraçando-a o mais apertado que conseguia, como se ela fosse desaparecer de um instante para o outro.

– Para, papai. Tá machucando. – A menina resmunga.

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