Sky Line - NaruSasu.

Conflitos de família.

Capítulo 020: "Conflitos de família".
10 anos depois...

Naruto havia seguido os passos de seu irmão. Já faziam quase 10 anos que o Uzumaki havia sido convocado para entrar na Akatsuki.

Naruto se sentia culpado pelo acontecimento com Deidara, e aceitou em memória ao irmão.

Por outro lado, Sasuke decidiu se afastar da gangue, mas deixou claro que sempre que precisassem dele, ele estaria ali pela Akatsuki e por Deidara.

O Uchiha havia seguido sua vida, se mudado para Londres e feito faculdade de... bem, sim. Ele havia feito faculdade de gastronomia.

Mikoto voltou a entrar em contato com ele, mas sempre em segredo, para que Fugaku não descobrisse. Ela sentia saudade dos filhos e se sentia muito mal de saber que seu marido não voltaria atrás com seu julgamento...

Continuando, Sasuke reencontrou Sakura depois da escola e, aos poucos, os dois foram percebendo que conseguiam se dar bem.

Os dois começaram um namoro e decidiram formar uma família. Sua filha, Sarada, já tinha seus lindos 6 aninhos e era uma fofa. A garotinha foi muito bem criada e cresceu dando orgulho aos pais.

Sakura sabia de que Sasuke havia feito parte de uma gangue, mas não ligava para isso, já que ele estava completamente afastado faziam 10 anos. Mas, era óbvio que isso não duraria para sempre.

Em uma bela manhã de segunda-feira, com o sol fraco raiando pela janela, uma encomenda anônima chegou.

"Precisamos que volte.
Estamos com problemas.
Ligue para: (12) 3456-7890.
– Ass; Mdch."

Junto com a carta, havia um embrulho dentro de uma caixa de papelão. Sasuke abriu-o e seus olhos se arregalaram de horror.

– Por que logo agora? – Perguntou-se Sasuke.

– O que houve, amor? – Sakura perguntou, se aproximando com a menininha no colo.

Seus olhos se arregalaram ao ver o embrulho. Sakura foi ágil ao colocar sua mão em frente aos olhos de sua filha.

A pequena não merecia o sofrimento de ver aquilo.

– Saky... – Sasuke começou, mas se auto-interrompeu, sem saber como continuar. – Preciso voltar... – Completou, fechando o embrulho e depositando a carta em cima do mesmo.

– Filha, vá lá fora brincar com a Susy, que tal? – Sakura sugeriu, largando a menina no chão. Susy era a cadelinha que Sarada tanto havia insistido que lhe dessem.

– Mas, mãe, você disse que ia brincar comigo! – A menina reclamou.

– Por favor, querida... eu preciso falar com o seu pai.

– Você nunca cumpre suas promessas! Às vezes, parece que se esquece de mim... você vive no hospital e nunca chega em casa para o jantar. – Sarada reclamou entre berros, então, quando seus olhos já estavam marejados de mais, a menina deu as costas e foi para o quintal no fundo da casa. – Eu te odeio! – Gritou por último, deixando que as lágrimas rolassem por seu rosto.

– Sara... – Sakura tentou falar, mas a menina já havia se afastado e não iria conseguir ouvir.

– Ela vai ficar bem... – Sasuke tentou diminuir o clima.

– E quanto à você? – Sakura perguntou, voltando ao assunto anterior. – Você vai ficar bem?

– Sei me cuidar.

– Você saiu de forma. Não faz isso a 10 anos.

– Depois conversamos... vou ligar para o Madara e depois farei minhas malas.

– Ah, então vai ser assim? Vai fazer as malas e voltar para Tokio? – Sakura perguntou desacreditada e irônica.

– É, vou. Algum problema? – Sasuke perguntou.

– É claro que tem problema! Você tem uma filha e tem que cuidar dela!

– Que tal você cuidar dela, hein? Porque, que eu saiba, não é comigo que ela está brava.

– Eu tenho meu trabalho! Como vou sair do hospital e buscar ela na escola? – Sakura perguntou.

– Boa pergunta... – Sasuke diz irônico. – Como eu saio do restaurante e vou buscar ela? Voando é que não é.

– Pode ser sério, ao menos, uma vez na vida? Temos uma filha para cuidar e eu não posso cuidar dela sozinha e você sabe disso.

Sasuke fechou os olhos e respirou fundo, tentando manter a calma e achar alguma resposta.

– Eu prometi para o Madara que voltaria se ele precisasse de mim. Eu fiz uma promessa de que ficaria ao lado da Akatsuki para sempre, mesmo não sendo mais um membro ativo. – Disse calmamente. – Não posso quebrar a minha palavra. Não posso abandonar a minha família.

– Sua família? E quanto à mim, ou Sarada? – Perguntou perplexa.

– Eu vou voltar para vocês, assim que conseguir... eu prometo. – Disse em um tom suave e depositou um selar leve sobre os lábios da namorada.

Sakura se manteve em silêncio, dando a discussão como encerrada. Ela apenas disse para que tomasse cuidado e que ela cuidaria das coisas por Londres, mas não sabia por quanto tempo aguentaria sem ele.

• • • • •

Três toques e o telefone logo foi atendido.

– Alô. Com quem falo? – Perguntou a voz ao telefone, que Sasuke logo identificou a quem pertencia.

– Aqui é Chidori... a que lhe devo a honra de seu contato? – Perguntou Sasuke.

– Oh, claro... é bom ouvir sua voz depois de tantos anos, sobrinho.

– Digo-lhe o mesmo, Madara...

____

Eu pretendia parar com a  história por aqui, mas pensei: "por que não?".

Sim. Vou trazer uma continuação para essa saga e pretendo trazer um final feliz.

Muito obrigado àqueles que acompanharam a obra quando eu recém criei ela – e aos novos leitores também.

Luann.