Capítulo 12.

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EAI biscoitinhos amanteigados!

Saindo do forno mais um cap delícia!

UM RECADINHO: NÃO ESQUEÇAM QUE NÃO É FALADO MUITO DO PASSADO DOS PERSONAGENS POR ALGUM MOTIVO, DEIXEM A HISTÓRIA FLUIR, EVITEM PERGUNTAS QUE VCS MESMO PODEM RESPONDER ;) LEMBRE SE QUE LER TAMBÉM É TEORIZAR E PENSAR. BOM CAPITULO.
XOXO.

A manhã chegou de uma forma barulhenta, o mensageiro não poupou esforços em nos acordar, como um pesadelo desesperador em meio ao sono tranquilo ele chega.

Jimin ficou aflito ao reconhecer quem era o jovem, era o mensageiro de sua antiga casa, e quando a notícia do suicídio do seu pai foi dita de forma tão cru, seus olhos fecharam e eu tive poucos segundos para conseguir segurar seu corpo antes que ele fosse para o chão.

Sully se desespera ao ver a cena.

ㅡ Leve ele para cima, eu cuido do mensageiro, pobre Jimin. ㅡ Seu rosto se torna pura aflição ao ver meu marido daquela maneira.

Eu apenas aceno com a cabeça, sabendo que talvez eu não consiga esconder de Jimin quem é o verdadeiro culpado pela morte de seu pai.

Eu tive que subir com ele para o nosso quarto e longos e preocupantes minutos se passaram antes que ele abrisse seus olhos.

ㅡ Não foi um pesadelo, não é? ㅡ Sua voz está pesada.

ㅡ Não, realmente aconteceu, o que está sentindo lírio? ㅡ Eu segurei sua mão e senti um aperto.

ㅡ Vou ser um maldito, se disser que me sinto aliviado?

Meu olhar denuncia o espanto, eu esperava a culpa sendo carrasca, e no fim eu sentia que havia tomado a decisão certa.

ㅡ Bom, se me disser os motivos, provavelmente vou concordar com seu alívio.

ㅡ Meu pai não era uma boa pessoa, Jungkook… Quando eu era pequeno eu o via com vários ômegas, homens e mulheres passavam em seu escritório, e não faziam questão de serem silenciosos, mamãe chorava todas as noites sabendo que esse era seu destino, um casamento fracassado, ainda assim ela foi um boa mãe, se dedicou aos seus filhos com devoção, pois sabia que não encontraria nada em meu pai além de rejeição e raiva, eu achei que poderia lidar com isso, até que… Eu descobri alguns documentos e por todos os deuses, eles colocavam meu maldito pai num lugar ainda pior do que traidor e ausente, ele comerciava pessoas, as vendia, ele me viu em seu escritório mas eu soube disfarçar, nunca contei a ninguém pois no fundo desejei que fosse mentira, mas ele fez o mesmo comigo não foi? Me vendeu pelo dote mais alto, tal qual meus irmãos e irmãs… Ele sempre viveu pelo dinheiro, e não é grande surpresa que o vazio e a culpa o tenham consumido.

Nenhuma lágrima ousa cair, mas seu olhar é triste, ainda assim eu não sinto a culpa que imaginei sentir.

ㅡ Acho que posso concordar com seu alívio, eu já senti isso uma vez.

ㅡ Com seu outro esposo? ㅡ Ele agora me encara.

ㅡ Sim, de certa forma saber das atrocidades que ele cometia me fez carregar uma culpa que não era minha, isso me deixava exausto, e quando finalmente seus pecados foram cobrados, e sua era de maldade acabou, eu pude respirar.

Ele se ergue vindo para meu colo, me abraça com um aperto além do comum, como se desejasse fundir nossos corações machucados.

ㅡ Creio que agora, de certa forma, estamos livres dos pecados alheios que nos cercam… Ainda bem que encontrei você, ainda bem que estou em seus braços.

Eu aperto em torno dele, cheirando seu pescoço e olhando a marca profunda que fiz em seu pescoço.

ㅡ  Sim lírio, ainda bem que você está comigo, ainda bem que estamos juntos, eu prometo que vou manter assim.

Após algum tempo e um banho que fizemos questão de tomar juntos, nos arrumamos para o enterro do senhor Park, a mãe de Jimin se negou a fazer um velório, e quando olhei para expressão da ômega, vi uma confiança que não estava ali, creio que ela também se sentisse liberada.

A grande verdade é que nenhuma pessoa daquela família ia contra o patriarca, mas nenhum realmente tinha afinidade ou afeto, todos estavam apenas mascarando, mantendo as aparências.

Após o rito, que não teve a presença de nenhuma figura de qualquer religião que fosse, e o único choro a ser ouvido fora o de sua mãe, cujo qual idade já era avançada, meu sogro estava enterrado, ao lado do seu pai, e de alguns de seus irmãos.

Todos permaneceram em silêncio no caminho de volta, Jimin beijou e abraçou sua mãe que sorriu gentil.

ㅡ Você é um ômega casado, vá viver sua vida, não se preocupe comigo, eu cuidarei de tudo, agora eu sou a nova dona dessa casa, tudo ficará em ordem.ㅡ Ela disse se despedindo.

Jimin voltou para meus braços na carruagem, ainda odiava ter que se deslocar tanto com ela.

Eu sinto seu aroma mais forte, mais evidências de que seu período estava cada vez mais próximo, a sonolência leva meu esposo para o mundo dos sonhos, enquanto ele fica agarrado em mim.

Chegando em nossa casa, Jimin instintivamente desperta.

ㅡ Eu quero ir para nosso quarto, e quero que você vá comigo. ㅡ Seus olhos brilham com um fundo prateado em suas íris.

Seu ômega está falando, a potência em seu jeito de pedir, há autoridade em sua voz.

ㅡ Quer um ninho para dormir, ômega? ㅡ Eu pergunto com a voz branda.

Sua confirmação vem através de um ronronar baixo, e logo ele volta a encostar em meu peito.

ㅡ Vamos, amanhã iremos pedir que todos nos deixem, seu cio vai chegar logo.

Jimin não responde, continua a olhar para mim com admiração e amor, as bochechas estão ficando coradas, o cheiro inebriante para mim.

Deixo algumas ordens com Sully, que entende rapidamente e começa os preparativos.
Eu escuto ela se despedir algumas horas mais tarde, e sei que ela não espera nenhuma resposta.

Eu tenho meu marido nu ao meu lado, seu corpo está superaquecido, ele se agarra em mim em um sono pesado, há cansaço em passar por um ciclo.

Eu ainda mantenho parte das minhas vestes, não quero adiantar demais, sei que vou precisar de toda minha energia.

Mas uma coisa eu tenho certeza, eu colocarei  um futuro pequeno Jeon, para vir  ao mundo ao fim dessa semana.

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Noivo inesperado. Jikook+Tayoonseok.Onde histórias criam vida. Descubra agora