A luta entre deuses e humanos termina com a vitória da humanidade. Agora, é hora de definir qual será a relação entre ambas as raças, visando ao máximo a paz. Para tal, é decidido que as almas dos perdedores das rodadas da grande disputa sejam trazi...
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APEDIDODADEUSA apenas os envolvidos diretamente - e na organização - das batalhas ocorridas a três dias atrás foram permitidos de ficar no salão, os demais mesmo bastantes descontentes resolveram obedecer, Amaterasu não era mais aquela deusa doce e calma de mil anos atrás. Sua personalidade, mesmo esbanjando um humor receptivo mal escondia dos seres divinos a sensação de ameaça e de uma constante sensação de perigo.
Todavia os humanos não sentiam nenhuma hostilidade, talvez aquela divindade japonesa escolheu a dedo quem merecia aquele sorriso caloroso herdado dos tempos que era apenas a guardiã do sol. Enquanto todos se organizavam no local, os lutadores do lado dos humanos se aproximavam da deusa para a conhecer e com auxílio dos japoneses do grupo em dez minutos aprenderam sobre seus feitos, mitos que fizeram a mulher gargalhar e até mesmo gostos pessoais aponto que um certo chinês ao saber que a deusa gostava de tercer roupas orientais encomendou imediatamente novas vestimentas, afinal fazia total sentido que o maior imperador dos homens ter suas roupas feitas pelas mãos de um deusa.
Os deuses a observavam tentando se lembrar da antiga Amaterasu, uma divindade conhecida pela sua sensibilidade e timidez nos tempos antigos que cativava a todos do pateão japonês a serem mais benevolentes com o seu povo. Com a interação amigável com os humanos era notório que sua bondade se mantivera, mas sua personalidade tornou-se mais forte, como se tivesse sido forjada por um ferreiro dia e noite até que qualquer sinal de defeito fosse removido no fogo.
Após os não envolvidos saírem fechando a porta, a deusa pediu para que os humanos, menos um, voltassem aos seus devidos lugares. A divindade sorriu satisfeita enquanto puxava entre as dobras de seu quimono estampando com lírios em um fundo anil uma caderneta marrom com sua capa envelhecida e rasgada levemente em uma das bordas tendo uma caneta em seu meio com a tampa mordiscada. Ela cantarolou antes de lançar de modo casual uma pergunta que surpreendeu a todos.
"O que faz dos deuses serem deuses?"
Loki revirou os olhos fortemente enquanto Ares, que já nos últimos dias não estava em seu melhor humor, levantou a voz em resposta.
"Sua mulher louca, todos sabem que o que faz os deuses serem o que são é a sua força e sua soberania em tudo. Nós somos poderosos e acima desses vermes". Raivoso cuspiu para aquela cuja sua única preocupação era deslizar a fita métrica pela cintura de Qin Shi Huang para que pudesse fazer a encomenda que o homem solicitou. Enquanto anotava as medidas, não deixava de sentir uma certa admiração. Era sem precisar aferir cada parte do corpo do humano que suas medidas condiziam certeiras do Homem Vitruviano, sendo um dos trabalhos no qual se destacou entre os diversos e brilhantes estudos de Leonardo da Vinci.
"Poder, certamente. Mas o que dar sentindo ao poder? Os humanos quando pensam sobre também destacam palavras como soberania e autoridade. Mas é certo que apenas o poder ganha sentido e existência quando existe algo para ser está acima e ser soberano. Algo para comparar e ser esmagado por esse poder.Esmagados por... 98 DE BUSTO?"
