𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍; 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑒𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜

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PRESENTE EM DIVERSAS CULTURAS asiáticas, como também em civilizações africanas, aquela que emerge imaculada da lama, a flor de lotus, carrega consigo tanto um ar emblemático quanto misterioso em torno de si

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PRESENTE EM DIVERSAS CULTURAS asiáticas, como também em civilizações africanas, aquela que emerge imaculada da lama, a flor de lotus, carrega consigo tanto um ar emblemático quanto misterioso em torno de si. Mesmo em uma origem marcada pela adversidade em um solo relacionado à miséria, não era capaz de impedir o seu florescimento em uma beleza alva e nobre. Tendo em vista sua natureza, os significados atribuídos à flor não se limitaram apenas para a humanidade em uma mensagem de perseverança, fruto de uma observação educativa para ministrar naqueles de caráter em desenvolvimento, mas também de ter consigo uma inquestionável relação daquilo que é além do meio terreno: o sagrado.

Como não relacionar, por exemplo, a flor de lotus rosa a imagem do próprio Buda? Se vinculando à acepção da própria ascendência ao trilhar o caminho da purificação em meio às impurezas mundanas? Até mesmo suas pétalas representam as virtudes do principal ser divino das tradições budistas.

Mas não apenas isso, suas irmãs de outras cores possuem sua carga de simbolismo e graciosidade própria. As azuis são a representação do conhecimento - mas também ao nascimento e renascimento na cultura egípcia - as amarelas são a personificação da felicidade, as vermelhas sendo a expressão do amor e as brancas a retratação da pureza tanto do espírito como da alma.

E eram justamente as flores de lotus brancos que guarneiam por todo o rio de cursos de água lentas do pico do Monte Penglai, a morada de descanso do Imperador de Jade.

Essas flores aquáticas oriundas no território de Valhalla destinado ao panteão chinês eram cultivadas pelas deidades de maior escalão do xintoísmo e budismo, logo a sua natureza divina lhe confiaria propriedades únicas de grande desejo dos mortais e imortais.

"Excelente discurso, eu me sinto muito motivado em ignorar que estou sendo forçado a trabalhar." Resmungou de modo irônico Okita após sentir seus pés afundando mais e mais na lama do rio.

Buda simplesmente o sequestrou, sem mais explicações, apenas o arrastou para fora do salão e amarrou uma das fitas, a verde, em seu pulso e a outra que era azul no seu próprio braço para prosseguir seus passos preguiçosos aos murmúrios pelos corredores.

Souji foi levado a peso de muitas reclamações e puxões de cabelos - que arrancaram alguns fios loiros - para uma sala que mais parecia um corredor por ser estreito como um, mas não o bastante, ainda existia a peculiaridade de não possui nenhum móvel ou janela, apenas dezenas de portas em um espaço tão longo em comprimento que era praticamente impossível de ver a partir de sua entrada, o seu fim.

Os dois cessaram seus passos em frente a uma porta vermelha que diferente das demais que eram cheias de ilustrações talhadas na madeira, possui uma superfície lisa tendo como um único adorno sua maçaneta de ferro fundido que era escupida no formato de um dragão.

"Agora é o momento em que você explica onde estamos e para onde iremos antes que eu arranque o seu único olho bom." Ralhou o garoto com uma das mãos em sua katana, deixando as suas palavras com maior veracidade.

𝗡𝗜𝗙𝗟𝗛𝗘𝗜𝗠 ʳᵉᶜᵒʳᵈ ᵒᶠ ʳᵃᵍⁿᵃʳᵒᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora