A luta entre deuses e humanos termina com a vitória da humanidade. Agora, é hora de definir qual será a relação entre ambas as raças, visando ao máximo a paz. Para tal, é decidido que as almas dos perdedores das rodadas da grande disputa sejam trazi...
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POSEIDON MANTINHA SUA MÃO ESTENDIDA, esperando pacientemente com um sorriso caloroso que brincava nos lábios e seus olhos presos nos do seu irmão. Ele parecia gentil e amoroso, mas Qin sabia que aquilo não era o amado irmão de Hades, mesmo nunca tendo contato anterior com ele e era muito menos parte da ilusão criada pela mente do deus. Ele podia sentir um perigo silencioso pairando sobre aquele ser, uma urgência de perigo que ele não sentiu dos titãs.
"Merda." Praguejou o homem enquanto reunia forças para se levantar, mas era inútil. Seu corpo mal o obedecia, ossos da sua perna direita pareciam feitos de um vidro frágil e delicado demais para apoiar o peso do seu próprio corpo.
Era doloroso, uma dor que Qin nunca sentiu mesmo já tendo provado do gosto agridoce da morte, mas ele nunca saberia descrever com palavras. Parecia irreal demais.
"Hades! Isso não é seu irmão! Por favor me escuta!"
Por favor, por favor, acredite em mim.
Por favor, Hades.
A sua mente estava em volta de uma neblina espessa de angústia e medo enquanto repetia para que Hades o notasse, talvez a situação atual desesperadora do seu corpo ou até mesmo o seu estado mental prejudicado pelo tempo que estava em Niflheim tenha afetado seus sentidos como um todo. Era um claro sinal de que ele seria incapaz de conseguir articular algum plano rapidamente. Ao menos tinha algo que ele pudesse fazer? Ele não se sentia naquele momento confiança na sua própria força. A mesma que fez ele conquistar a China, encorajar seus homens no campo de batalha e assim se torna o primeiro rei da sua nação.
Ele conquistou tudo, mas naquele momento ele sentia que não conseguiria fazer nada. Derrepente a sua confiança estruturada ao longo do tempo, tão sólida como um tronco de carvalho, se tornou um castelo de areia que estava prestes a ser engolido por um maremoto violento que lhe tiraria tudo.
Niflheim, arrancou sem ele notar sua força em si. Ele não conseguia sentir o rei que ele é. Seu espírito estava abalado.
Aquele cemitério de almas o reduziu aquela criança escondida em suas antigas memórias. A piada que um dia foi.
Aquela criança que durante seus primeiros anos de vida foi humilhada, ignorada e mesmo assim mendigava por um pouco de afeto.
Qin Shi Huang daquela época era fraco, totalmente patético. Ele se esforçava para sorrir justamente para aqueles que olhavam com ódio e cuspiam em seu rosto por motivos que nunca foram realmente sua culpa.
"Esse garoto é estranho ... O sorriso dele é assustador!"
Eu odeio vocês. Era o que aquela criança gritava em sua mente tantas vezes de modo incansável, enquanto silenciosamente abria aquele sorriso que inutilmente escondia seu sentimento de raiva, amargura e de muita dor.
Isso não é justo!
Eu não posso pagar pelos pecados que não são meus...
Mas ele recebia as punições. Porque ele sentia que não seria capaz de fazer nada. Ele deveria simplesmente aceitar. Ele teria que tomar daquele veneno mesmo não querendo, sentindo que com o passar do tempo ele não criaria resistência aquele veneno, mas seria completamente destruído de dentro para fora com os efeitos. Ele morreria sozinho e odiado.
