𝐅𝐈𝐅𝐓𝐄𝐄𝐍; 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒

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DAMNATIO MEMORIAE É UMA EXPRESSÃO latina que significava "Condenação da Memória"

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DAMNATIO MEMORIAE É UMA EXPRESSÃO latina que significava "Condenação da Memória". Descrita e aplicada pela primeira vez na humanidade pelos romanos, servia como a pior punição que alguém poderia receber. Pois, significava que todas as memórias - os indícios de qualquer prova de sua existência - deviam ser apagadas por completo dos registros históricos.

Essa punição por ser algo humano tinha a margem para ser falha, havia exemplos no próprio Império Romano de nomes que deviam ser esquecidos mas não foram como Calígula e Nero, mas houveram muitos casos no qual a historiadores do período contemporâneo nunca conheceram por conta da punição ter sido realmente eficiente.

No caso dos deuses, quando um deus recebia tal punição não havia margem para erros, eles seriam destituídos de seus nomes e suas histórias seriam esquecidas tanto pelos homens, tanto pelos deuses. Por ser algo visto como extremamente brutal, era um poder apenas concedido pelo deus que possuisse o martelo do julgamento divino, o deus que reinava sobre Valhala, Zeus.

Segundo os deuses mais antigos, houveram três divindades que receberam a condenação da memória e até mesmo alguns desses deuses antigos não sabem ao certo quem algum dia, aqueles deuses caídos foram.

Porém a guardiã de Niflheim mostrava que até aquilo feito pelo divino - assim como os homens - tinham suas exceções que levavam ao erro, a uma variante. Ela não havia sido apagada por completo.

Poseidon, assim como as divindades antigas e por ser um dos pilares do panteão grego, não sofreu do esquecimento completo como as divindades menores ou de outros panteões e sabia quem ela era. Todavia, mesmo que essa variante exista, uma vez tendo seu nome e sua origem arrancados por Zeus, era irreversível. Aquela mulher nunca mais poderia ser chamada pelo seu nome divino ou voltar para sua morada, seu panteão.

"V... você sabe quem eu sou?" A voz da deusa caída em desgraça soou falha ao olhar pela primeira vez para a divindade do mar com curiosidade e ansiedade.

Poseidon revirou os olhos. Criatura Patética.

Além de sofrer a pena, o crime foi tão grave que fez ser lançada em Niflheim para que tivesse sua existência destruída pela insanidade, mas algum deus havia se envolvido onde não fora chamado para desobedecer a vontade perfeita dos deuses.

Quem é esse maldito verme petulante?

"Quem você é?" Cuspiu a divindade com escárnio "Você é absolutamente nada."

As palavras letais do deus deixaram tanto o espadachim como a guardiã sem palavras. Mas não havia o que se surpreender, esse era o impiedoso soberano dos mares.

"Quem é seu dono." As palavras de Poseidon soaram não como uma pergunta, mas uma ordem banhada pela impaciência.

A guardiã não respondeu a pergunta, estava imensa no ódio ao ser tratada daquela forma. Ela era nada? Ela era algo.

𝗡𝗜𝗙𝗟𝗛𝗘𝗜𝗠 ʳᵉᶜᵒʳᵈ ᵒᶠ ʳᵃᵍⁿᵃʳᵒᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora