A luta entre deuses e humanos termina com a vitória da humanidade. Agora, é hora de definir qual será a relação entre ambas as raças, visando ao máximo a paz. Para tal, é decidido que as almas dos perdedores das rodadas da grande disputa sejam trazi...
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A GRANDE PISCINA DO TEMPLO DE APOLLO se encontrava em um dia atípico. O local, conhecido pelas divindades gregas como um espaço no mínimo, excêntrico, em seus dias ao longo dos séculos, sempre contou com a presença constante das ninfas e da divindade do sol, que passavam horas agradáveis de luxúria se esbaldando de prazeres efêmeros. Porém, naquele momento em específico, se encontrava vazio. Não completamente, pois um dos filhos de Apollo, Esculápio, andava em passos preguiçosos ao redor da construção pensativo.
A divindade da medicina, como os humanos normalmente o referia, não compartilhava dos gostos movidos do ventre de seu pai divino. Era o último lugar em que gostaria que seus sapatos pisassem de toda Valhalla e era justamente por isso que ele estava lá: o único dentre os Dez Templos principais que ele não havia verificado.
Esculápio engoliu uma reclamação com desgosto com certa dificuldade. Se Hermes não tivesse sido incisivo de que ele deveria encontrar um einherjar em específico e entregar o objeto tão importante, ele não se prestaria a procurar na casa de Apollo ao menos um mísero sinal, um único fio de cabelo do representante dos humanos no Ragnarok em questão.
Hermes e Esculápio nutrem uma irmandade adquirida ao longo de séculos, compartilhando noites de bebedeiras ocasionadas pelo reconhecimento mútuo de um tópico: problemas paternos. Foram incontáveis noites em que ambas as dividandes um vinho roubado de Dionísio para reclamar sempre das mesmas pessoas, Esculápio tanto cuspia dizeres nem um pouco agradáveis sobre Apollo como também reclamava de Zeus por Hermes, pois era educado demais para o fazer e muito menos repreendia seu amigo ao demostrar com tamanha animação o seu repuldia ao pai do Olimpo. Em nome dessa amizade, antes que o deus mensageiro saísse para se encontrar com sua mãe Hera, que cuidava dos assuntos "burocráticos" divinos na ausência de Zeus, pediu ao mesmo tempo que colocou em suas mãos algo brilhante e energético envolta de um tecido branco simples. Devia ser entregue nas mãos de Okita Souji.
O problema era: o japonês havia sumido da sala onde os outros einherjares estavam, que nem mesmo a valquíria que realizara o vorlund com o humano sabia. Calculando o tempo de quando foi visto pela última vez, a divindade presumiu que o seu sumiço ocorreu durante a confusão medonha envolvendo um ... Pombo ... E Beelzebub.
Ah, O pombo ao menos estava bem enquanto voava satisfeito para longe com um chumaço de cabelo preto nos pés.
Bagunçou os fios rosas da mesma cor dos fios de seu pai, mas que eram mantidos na altura dos ombros e, quando necessário pelo ofício, prendia com um elástico rosa dado há séculos pela mais jovem das valquírias. soltou uma risadinha de escárnio a si próprio. "Francamente. Não é como se ele repentinamente aparecesse justo aqu... "
