Vicenzo Mancini, 36 anos, Capô e braço direito do seu irmão Luca, Don da cosa Nostra, se viu obcecado por uma italiana em uma viagem a Milão. O que ele não esperava era ser forçado ao um casamento arranjado onde a mulher na qual casara não é sua "pe...
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Acaricio o rosto angelical da minha deusa dormindo serenamente na nossa cama, já estávamos na Sicília..
Após todo o meu plano ser arquitetado e executado com sucesso, apesar de alguns imprevistos..
Maitê é muito esperta e notou muito rápido que tinha algo de errado com a limusine que levava ela para o maldito casamento..
Nunca que deixaria minha mulher se casar com outro homem a não ser eu, só por cima do meu cadáver que isso aconteceria..
Fiquei preocupado quando aconteceu a emboscada na hora do sequestro, ainda bem que ela não teve nenhum ferimento..
A minha deusa conseguiu matar um dos meus seguranças e isso me surpreendeu, fiquei muito orgulhoso ao vê-la lutar bravamente para se salvar...
por precaução contratei uma médica para certificar que estava tudo certo com a Maitê, pois não tinha certeza se ela era alérgica a algum medicamento, já que tive que usar alguns sedativos nela..
Não me arrependo de tudo que fiz para tê-la ao meu lado, faria tudo de novo se precisar, mas não perderia a minha mulher..
Luca quando soube que tudo que aconteceu foi arquitetado por mim ficou louco e quase me bateu, porque sabe que criei uma guerra com os Romanos...
Dante ficou indignado com as minhas decisões drásticas e o plano meio maluco que fiz acontecer tudo a risca..
Sei que quando a minha morena acordar vai querer me matar, porém em breve verá que sou o homem ideal para ela..
Respirei fundo e me levanto andando pelo quarto, pego um copo de whisky para me acalmar.
Estava nervoso com sua presença e, ao mesmo tempo, me sentindo realizado, enfim, tinha conseguido trazê-la para mim.
Após longos minutos me aproximo da cama novamente e me sento ao seu lado, meus dedos acariciam sua bochecha...
- espero que não me odeie tanto pelo que fiz a você, minha deusa — sussurrei baixinho beijando sua testa —
Sinto ela se mexer ao meu lado e engulo em seco aguardando ela despertar por completo, até deixei um remédio na mesinha, pois provavelmente deve sentir dor de cabeça por conta do sedativo..
- ai minha cabeça... — sussurra baixinho em um choramingo —
Ela se remexe tentando se ajeitar na cama e vejo uma expressão de dor passar por seu rosto, isso me deixa angustiado..
Não queria ter causado nenhuma dor à minha deusa, mas as coisas ficaram fora do meu alcance e não tive outra forma para evitar que uma catástrofe acontecesse...
Ela tenta se levantar mas estava meio tonta por causa do sedativo, mas a impeço rapidamente segurando em seu ombro..
- acalma-se, minha deusa — digo calmo a olhando com um sorriso de lado — não irei te machucar..
